São Paulo, quinta-feira, 25 de junho de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

wsj.com
Uma plataforma na costa da Nigéria, agora da estatal chinesa Sinopec

Perigo na bomba 2

O presidente da Petrobras deu longa entrevista à Americas Society, instituição acadêmico-empresarial que influencia a política americana para a América Latina. Com destaque para a declaração "O Brasil é um possível substituto para outros que hoje fornecem petróleo aos EUA".
Ontem também, o "Wall Street Journal" postou na submanchete que a companhia chinesa de petróleo Sinopec comprou a canadense Addax por US$ 7,2 bi, maior aquisição da história do país e parte do esforço de garantia de suprimento.
E a "Foreign Policy" ressaltou o "Perigo na bomba", com a perspectiva de novo salto no preço do petróleo -em demanda crescente. Se confirmado, cortaria a recuperação econômica global.

scientificamerican.com
VEM AÍ
Linkada no blog de Marcelo Leite, a nova edição da "Scientific American" foca a segunda geração de etanol -que chama de "Grassoline" para ligar com grama, mas é de celulose. Para se viabilizar, só depende do petróleo acima de US$ 60 o barril



Mark Wilson/washingtonpost.com
AINDA O DÓLAR
Na longa análise "O desbotamento do domínio do dólar", o "Washington Post" publicou avaliação das ameaças -e ações- dos Brics. Sublinha, entre as "implicações fortes para os EUA", que o país deve perder o "passe livre para financiar sua dívida" e se assemelhar mais ao Brasil, passando a ser "punido por mau comportamento"



OS MILIONÁRIOS

O "WSJ" destacou o relatório Capgemini/Merril Lynch sobre "riqueza", com a informação de que o número de "milionários globais" caiu de 10,1 milhões em 2008 para 8,6 milhões. Índia e Rússia lideram, com quedas de 32% e 27%. Os ricos de China e Brasil foram os menos afetados, com 12% e 9%. Nos EUA, 19%.
Outro estudo, do Banco de Desenvolvimento da Ásia, destaque no "Financial Times", diz que a concentração de riqueza na Índia "é maior que no Brasil e ameaça tornar o país refém de uma oligarquia corporativa que vai cortar seu rápido crescimento econômico".



ESCÂNDALO LÁ E CÁ

Enquanto no Brasil prosseguiam os capítulos diários do escândalo no Senado, nos EUA, por "New York Times", "WP" e "WSJ", as manchetes on-line traziam ontem enunciados como "Governador admite "affair" e explica desaparecimento". Noticiado na segunda por sites como Talking Points Memo, o sumiço vem liderando as buscas no Twitter desde então.
Já sites europeus como "Times" de Londres, "El País" de Madri e "La Reppublica" de Roma estão voltados ao primeiro-ministro italiano. No primeiro o foco é a suposta noite com uma prostituta. No segundo, ainda as fotos com jovens. No terceiro, uma ameaça de Silvio Berlusconi de sufocar publicitariamente o jornal, que ousou noticiar na Itália os "escândalos erótico-festivos".



SOB CONTROLE?

Ontem no UOL, o blog de Fernando Rodrigues seguia, não o Senado, mas a Câmara que decidia as regras para a campanha de 2010.
Em suma, o acordo permitiu doação via internet, afinal -e sem os limites baixos propostos. Mas a campanha, em mídia social inclusive, só pode começar no dia 5 de julho. Sites e quaisquer assemelhados terão registro na Justiça Eleitoral. A propaganda paga on-line é vetada. Para o blog, "acorrenta o Brasil ao século 20".

NUVEM
Enquanto isso, no festival de publicidade de Cannes, via Blue Bus, anuncia-se o futuro em "nuvem", avançando por Facebook, Twitter, YouTube, Flickr, blogs etc.

CORRENTE
Segundo "tweet" de Julio Hungria, linkando Cannes, "sai o conceito de "formador de opinião" e nasce o de "corrente de opinião'". Ou "o mundo mudou".


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@ - Nelson de Sá


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