São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2004

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CAMPANHA NA TV

Petista agora usa taxas para atacar tucano

DA REDAÇÃO

Apontada como componente da rejeição a Marta Suplicy, a cobrança das taxas do lixo e da iluminação pela prefeitura foi ao ar no horário eleitoral. A iniciativa de explorar o tema, porém, foi do PT: reproduziram declaração de José Serra para pôr em dúvida a extinção dos tributos pelo tucano.
Na sexta, o candidato disse, pela primeira vez, que só extinguiria a taxa de lixo em 2006. Sobre a da luz, fez a mesma formulação da petista: só será extinta com a conclusão da rede de iluminação. Até então, a estratégia de Serra era criticar duramente as cobranças, mas evitar prazos e definições.
Nos últimos dias de TV, as conjecturas sobre a vitória do adversário aumentaram, combinadas com a ameaça de descontinuidade das políticas e vale até citar ponto negativo da gestão -como as taxas- para tirar votos de Serra. A ofensiva do senador Aloizio Mercadante e os ataques ao vice dos tucanos desapareceram.
Do outro lado, mais agradecimentos a Serra. Ontem, foram portadoras de HIV. Uma delas disse que o tucano era "um pai". Foi mais um programa para o público feminino. Segundo Serra, "porque elas são a maioria da população" -e do eleitorado.
Depois do choro do sábado, que Serra classificou de "truque", a prefeita surgiu na TV em imagens de comícios de ontem. Coube ao padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, defender o lado "humano" da prefeita: "Ela é candidata a prefeita. Tem gente aí que é candidato a Deus". A campanha exibiu mais uma "boa notícia": o início das obras do hospital do M"Boi Mirim (zona sul).


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