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CAMPANHA NA TV
Petista agora usa taxas para atacar tucano
DA REDAÇÃO
Apontada como componente
da rejeição a Marta Suplicy, a cobrança das taxas do lixo e da iluminação pela prefeitura foi ao ar
no horário eleitoral. A iniciativa
de explorar o tema, porém, foi do
PT: reproduziram declaração de
José Serra para pôr em dúvida a
extinção dos tributos pelo tucano.
Na sexta, o candidato disse, pela
primeira vez, que só extinguiria a
taxa de lixo em 2006. Sobre a da
luz, fez a mesma formulação da
petista: só será extinta com a conclusão da rede de iluminação. Até
então, a estratégia de Serra era criticar duramente as cobranças,
mas evitar prazos e definições.
Nos últimos dias de TV, as conjecturas sobre a vitória do adversário aumentaram, combinadas
com a ameaça de descontinuidade das políticas e vale até citar
ponto negativo da gestão -como
as taxas- para tirar votos de Serra. A ofensiva do senador Aloizio
Mercadante e os ataques ao vice
dos tucanos desapareceram.
Do outro lado, mais agradecimentos a Serra. Ontem, foram
portadoras de HIV. Uma delas
disse que o tucano era "um pai".
Foi mais um programa para o público feminino. Segundo Serra,
"porque elas são a maioria da população" -e do eleitorado.
Depois do choro do sábado, que
Serra classificou de "truque", a
prefeita surgiu na TV em imagens
de comícios de ontem. Coube ao
padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, defender o lado "humano" da prefeita: "Ela é
candidata a prefeita. Tem gente aí
que é candidato a Deus". A campanha exibiu mais uma "boa notícia": o início das obras do hospital
do M"Boi Mirim (zona sul).
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