São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2007

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Renan apresenta defesa à terceira representação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Licenciado da presidência do Senado há duas semanas, Renan Calheiros (PMDB-AL) enviou ontem sua defesa ao Conselho de Ética rebatendo acusação de que usou "laranjas" para comprar rádios. Ele afirmou que "jamais foi sócio" do usineiro João Lyra, a quem diz ser conhecido em Alagoas como "o homem da mala preta".
Renan também encaminhou aos senadores sua defesa à sexta representação, que foi "sobrestada" (congelada) pela Mesa Diretora. Ele é acusado de ter feito emenda para beneficiar a Prefeitura de Murici (AL), administrada por seu filho. A empresa que tocou a obra seria fantasma.
A primeira defesa apresentada refere-se ao terceiro processo contra Renan no conselho. O relator é o senador Jefferson Peres (PDT-AM). Ele disse ter consultado os advogados de Lyra sobre a possibilidade de tomar seu depoimento no Senado. Caso ele negue, Peres pretende viajar na próxima semana a Alagoas para ouvi-lo. "Não tenho como dizer hoje se condeno ou absolvo o senador Renan", afirmou.
O Ministério Público Federal de Alagoas determinou abertura de inquérito policial para apurar possível irregularidade em licitações para concessão de rádios no Estado por parte da JR Radiodifusão Ltda -empresa que teria participação de Renan Calheiros.


Colaborou a Agência Folha


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