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COOPERAÇÃO
Suíços irão colaborar com Brasil no mapeamento de desvio de dinheiro
Ministro deve ir à Suíça assinar acordo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Justiça, Márcio
Thomaz Bastos, autorizou ontem
seus assessores a providenciarem
sua viagem à Suíça, em janeiro,
em que assinará acordo de cooperação judiciária com o país.
A Suíça será um dos países com
os quais o Brasil espera colaborar
para mapear o paradeiro do dinheiro que teria sido desviado pela suposta quadrilha que intermediava venda de sentenças, conforme apura a Operação Anaconda.
O gesto do ministro é político,
pois um embaixador poderia assinar como representante do Brasil.
Apesar de não ter um acordo
formal com o Brasil, a Suíça tem
colaborado com informações,
principalmente para investigações sobre lavagem de dinheiro.
Há casos até, como o dos fiscais
da Receita do Rio de Janeiro, em
que as autoridades suíças, ao verificar movimentação suspeita, bloquearam contas bancárias e informaram o governo brasileiro.
O Departamento de Recuperação de Ativos Financeiros, do Ministério da Justiça, ainda não trabalha com os documentos
apreendidos pela Polícia Federal
em 30 de outubro. Os documentos sobre recursos no exterior só
serão enviados ao ministério após
a PF concluir análise dos discos rígidos dos computadores.
Os documentos apreendidos no
cumprimento de seis mandados
judiciais de busca, em São Paulo e
São José dos Campos, serão encaminhados ao ministério.
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