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Para autora de ação, processo não prescreve
DA SUCURSAL DO RIO
Uma das autoras da ação
declaratória contra Carlos
Alberto Brilhante Ustra,
Criméia de Almeida afirmou que o coronel tenta
"confundir para sair como
inocente dessa história".
"O que nós estamos movendo é uma ação legal
através da Justiça. Infelizmente, quem atuou desrespeitando as leis certamente considera a Justiça
revanchista." Ela disse que
o processo não prescreve,
por se tratar de ação relativa a direitos humanos.
Sobre a possível ação
que o grupo não-identificado pelo militar pretende
mover, Criméia, ex-militante do PC do B, disse que
"a ditadura processou todas essas pessoas, prendeu
e, pior que isso, torturou, e
muitas delas foram assassinadas. Embora a Lei de
Segurança Nacional previsse a pena de morte, elas
foram assassinadas sumariamente".
Citado pelo militar como um dos possíveis processados, o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) disse não ter "tempo
para isso": "É uma coisa do
século passado. Se quiserem declarar, declarem o
que quiserem".
O atual chefe da Casa de
Civil do Estado de São
Paulo, Aloysio Nunes Ferreira, citado por Ustra, não
foi localizado.
(IN)
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