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Tribunais de Justiça estaduais
não devem aderir à paralisação
da Agência Folha
Apesar de apoiar a greve dos
magistrados federais e do Trabalho, marcada para começar no dia
28, os Tribunais de Justiça estaduais não devem aderir ao movimento. "Em princípio, não haverá greve", disse o coordenador da
AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Tanger Jardim.
"Vamos apoiar o movimento
participando das manifestações,
mas até agora nenhuma associação sinalizou com a possibilidade
de parar as atividades", afirmou.
Em Pernambuco, os juízes estaduais decidiram apoiar a paralisação por meio da participação de
representantes da categoria nos
eventos realizados pelos grevistas.
"Será um apoio político", disse
o presidente da Associação dos
Magistrados de Pernambuco,
Mozart Valadares Pires. Na segunda-feira, os juízes federais do
Estado pretendem fazer um ato
diante da sede do TRT (Tribunal
Regional do Trabalho).
Na Paraíba, os juízes estaduais
também decidiram apoiar a paralisação e não descartam a possibilidade de aderir à greve.
Segundo o presidente da Associação dos Magistrados do Estado, desembargador Plínio Fontes,
a decisão será tomada amanhã,
em assembléia da categoria.
Em Santa Catarina, porém, os
juízes do Tribunal de Justiça devem aderir à greve, assim como os
de Alagoas. Em Minas, os magistrados estão discutindo a greve.
O presidente da Associação de
Magistrados da Justiça Militar Federal, Edmundo Franca de Oliveira, disse que a categoria vai apoiar
a greve. Em nota oficial, Oliveira
afirmou que a magistratura militar não recebe aumento há cinco
anos. Os 12 juízes militares baseados no Rio devem aderir à greve.
A recomendação de Oliveira, no
entanto, é que todos os magistrados "permaneçam à frente de
seus juízos, para evitar prejuízo ao
direito de liberdade".
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