São Paulo, segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@folhasp.com.br E agora, Chinaglia?
Aldo Rebelo (PC do B-SP) decidiu responder às estocadas recebidas de Arlindo Chinaglia (PT-SP) em
razão da aposentadoria de R$ 12.847,20 concedida a
José Janene (PP-PR), expoente do mensalão. "Foi
uma decisão administrativa", diz. "Se o novo presidente não concorda, pode revogá-la." Trata-se de uma
provocação e tanto. Quem conhece a história sabe que
Chinaglia não tem a menor intenção de incomodar
Janene, de quem se aproximou em 2005 -foi escalado pelo governo para manter sob vigilância o então líder do PP, que vira e mexe ameaçava contar o que sabia. O canal entre ambos é tão conhecido na Câmara
que aliados já haviam aconselhado Chinaglia a deixar
Aldo em paz. Mas, diante das reações à aposentadoria,
o presidente achou melhor empurrar a conta. Calhamaço. Os quatro governadores do Sudeste entregam nesta quarta aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), 12 propostas de reforma na legislação penal, entre elas o aumento da internação máxima de menores infratores. Pressão. As medidas foram definidas em janeiro. Os governadores decidiram enviá-las agora ao Congresso por acharem que, passada a comoção com o caso do menino João Hélio, a pauta de segurança poderá voltar ao limbo. Congestionado. A direção do PT vai indicar três nomes para Secretaria Especial de Direitos Humanos. Além dos ex-deputados paulistas Luiz Eduardo Greenhalgh e Renato Simões, a lista conta com a deputada Iriny Lopes (ES). Prioridades. O PT levará três pedidos a Lula na reunião desta semana: manutenção dos atuais cargos do partido; nomeação de nomes de vários Estados para uma mesma pasta; e abandono da idéia de entregar ministérios com "porteira fechada" a aliados.
Agora vai. O Exército comemorou a escolha do novo
comandante, Enzo Martins
Peri. O general ficou próximo
de Dilma Rousseff quando comandava a companhia de engenharia do Exército. A esperança é que a relação com a ministra da Casa Civil se traduza em dinheiro para reaparelhar as Forças Armadas. Paradoxo. Não é à toa que Sergio Cabral procura uma solução de consenso na disputa pela presidência do PMDB. Enquanto o governador do Rio manifesta preferência por Nelson Jobim, o adversário Michel Temer tem, hoje, 70 dos 77 votos do Estado na convenção de 11 de março. Dúvida cruel. O presidente do PSDB, Tasso Jereissati, reúne hoje tucanos com o cientista político Antonio Lavareda para começar a discutir a "identidade" do partido no segundo mandato de Lula. Ou vai ou racha. No Paraná, os tucanos enfrentam crise por conta dos ataques de Roberto Requião ao prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). A direção da sigla terá encontro no dia 5 para decidir se desembarca ou não do governo do peemedebista. Maquiado 1. O TCU não enquadrou o Distrito Federal na Lei de Responsabilidade Fiscal porque o governo anterior mascarou os números. De acordo com o corregedor-geral Roberto Giffoni, o governador José Roberto Arruda (PFL) encontrou um total de R$ 595,14 milhões de dívidas não-reconhecidas.
Maquiado 2. Ao tribunal,
o governo do DF informou
que deixou cerca de R$ 60 milhões de sobra em caixa, além
de recursos para pagar uma
dívida reconhecida de pouco
menos de R$ 300 milhões. Do líder do PFL na Câmara, ONYX LORENZONI, sobre o fato de Eliane, mulher do ministro Guido Mantega (Fazenda), ter defendido melhoras na economia como forma de combater a criminalidade. No Carnaval, o casal ficou refém de ladrões numa chácara em Ibiúna (SP). Contraponto Essa, não
Após o incidente em que perdeu o controle com um cidadão que protestava num posto de saúde, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, resolveu relaxar e foi aos desfiles das escolas de samba no Anhembi. São-paulino, o pefelista começou a ouvir provocações de assessores pouco
antes da entrada da Mancha Verde na avenida. |
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