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Grevistas de SP preparam novos atos contra Serra
Professores querem reunir 100 mil na sede do governo
DA REPORTAGEM LOCAL
Sob o comando das centrais
sindicais, servidores de São
Paulo se organizam para intensificar manifestações contra o
governo Serra nessa temporada pré-eleitoral. Além de professores e funcionários da Saúde - representados por sindicatos filiados à CUT - o sindicato dos metroviários se reúne
no dia 30, véspera da despedida
do governador José Serra, para
organizar novos protestos.
O cerco começa hoje. Além
do risco de Serra enfrentar protesto numa inauguração em
Presidente Prudente, a parcela
dos professores da rede estadual em greve, ligados à
Apeoesp, promete reunir 100
mil na frente do Palácio dos
Bandeirantes, em assembleia
para decidir se mantêm a greve.
Preocupado, o governo tenta
blindar Serra, reforçando a segurança e suspendendo a divulgação da agenda via email.
Segundo o presidente do sindicato dos metroviários e da
CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil),
Wagner Gomes, a intenção é
reunir os servidores num mesmo ato incluindo os da Sabesp e
Prodesp - com apoio da CGTB.
Gomes - que já concorreu ao
Senado pelo PCdoB - nega inspiração eleitoral. "As manifestações sempre aconteceram.
Como não tinha eleição, não
chamava atenção", disse.
As centrais preparam para 1º
de junho uma assembleia em
que apresentarão reivindicações para os candidatos à Presidência. Originalmente, as centrais planejavam convidar apenas a petista Dilma Rousseff.
Hoje, a ideia é convidar todos
os postulantes, certos de que só
ela irá.
(CATIA SEABRA, CLAUDIA ROLLI E FERNANDO TAKAHASHI)
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