São Paulo, segunda-feira, 26 de abril de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Força, vigor
Ontem no topo das buscas de Brasil pelo Yahoo News, o presidente do Banco Central adiantou que a "alta na taxa de juros é o próximo passo". Por aqui, na manchete da Reuters Brasil, "BC agirá forte" ou "vai adotar medidas fortes", diz Henrique Meirelles. Um dia antes, já prometia ser "absolutamente rigoroso", tomando "ação vigorosa" etc.
CHINA E OS OUTROS BRICS
O "China Daily" deu no sábado a análise "Emergentes tomam o palco com recuperação da indústria automobilística". E dias antes um pesquisador do Instituto de Relações Internacionais da China avaliou no jornal que a "cooperação dos Brics segue importante", pois "a ordem internacional ainda não foi redesenhada". Já um editorial da revista "Caing" afirma que o grupo é "oportunidade de ouro da China", mas o país "não deve ignorar nem exagerar cegamente seu potencial". Detalha "diferenças" entre os quatro e avisa que "a China deve evitar ser arrastada pela instituição". O texto foi reproduzido por outras publicações estatais. O PRÓXIMO IMPÉRIO O colunista de política externa do "FT", Gideon Rachman, resenhou o livro "O Consenso de Pequim: Como o modelo autoritário da China vai dominar o século 21". O foco da obra é "o crescente poder da China" em diversos pequenos países. Mas Rachman questiona os exemplos e vê como mais preocupante "para os EUA" o crescente alinhamento a Pequim de "grandes democracias como Brasil, Índia, Indonésia e África do Sul". Já a nova "Atlantic" traz o relato "O próximo império", mostrando como a China e os Brics substituíram os investimentos de EUA e Europa na África. A PRESSÃO CONTINUA Na última terça, artigo no "FT" e editorial no "NYT" questionaram o Brasil por resistir às sanções. O primeiro atacou a atitude "carinhosa" de Lula com o Irã, que "até agora custou pouco", mas ameaçaria sua "cadeira na mesa principal". No "NYT", "Obama precisa deixar claro que o Brasil, que busca cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, tem de fazer mais". Por outro lado, fechando a semana, o site do "WSJ" noticiou que, segundo diplomatas, "Irã concorda com maior supervisão" da ONU. E a Agência Brasil destacou que "o Irã ratificou o apoio aos esforços do Brasil e da Turquia em favor de um acordo negociado". MONTE ESSENCIAL A "Economist" da semana lista as críticas de ambientalistas, mas defende Belo Monte. "Com a economia pronta para crescer 7% e com dezenas de milhões de brasileiros consumindo mais após sair da pobreza, é essencial investir em maior geração de energia -de preferência renovável." Avisa que a alternativa é usina nuclear ou carvão. "OUTRO SILVA" A "Economist" também faz um breve perfil de Marina Silva, desde o Acre, destacando os conflitos como ministra em várias frentes, "algumas mais bem fundamentadas do que outras". Em suma, "de vez em quando surge um político que parece ter princípios demais para ser jogado na briga de cão eleitoral de uma democracia gigante". Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Foco: Deputado do RS faz curso para conquistar eleitores com força do pensamento Índice |
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