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JUSTIÇA
Entidade ligada a Zilda Arns é condenada a devolver verba
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A Justiça Federal no Paraná condenou a ONG Gerar
-que tem como presidente
de honra Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança- a devolver recursos públicos usados de forma supostamente irregular no pagamento de seus dirigentes
que atuaram em programas
de treinamento de mão de
obra e geração de empregos.
A Justiça entendeu que a
ONG não poderia ter remunerado seus dirigentes como
"consultores". O Tribunal de
Contas da União vai calcular
o valor a ser devolvido.
Segundo a Procuradoria,
que fez a denúncia, os programas entre o governo federal e a Gerar não criaram os
empregos previstos. A ONG
é comandada por Heloísa
Arns, filha de Zilda.
Conforme a acusação, parte dos recursos foi desviada
para custeio de passagens aéreas, diárias e reembolso de
despesas de viagem.
A Procuradoria queria a
suspensão total da parceria e
a devolução dos recursos
-foram repassados R$ 3,2
milhões em 2007. A Justiça
não acatou o primeiro pedido, dizendo que a ONG mostrou seu plano de trabalho.
O advogado da ONG, Luiz
Fernando Casagrande Pereira, vai recorrer. "Vamos atacar essa decisão no TRF, que
já deu razão à Gerar antes",
disse, em referência à decisão que determinou o desbloqueio das contas da ONG.
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