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Irmão diz que ele e Renan são vítimas de gincana de crueldade
CATIA SEABRA
ENVIADA ESPECIAL A MACEIÓ
Investigado sob a suspeita de
receber de R$ 200 mil da construtora Gautama, o deputado
federal Olavo Calheiros
(PMDB-AL), descreveu ontem
ele e o irmão, o presidente do
Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), como vítimas de
uma gincana de seus algozes
para medir quem é mais cruel.
"Esse processo é competição de
sacanagem."
Criticando os adversários, a
imprensa e a Polícia Federal
-se confirmada como fonte da
informação de que recebeu dinheiro da empresa-, Olavo disse que Renan é alvo de injustiça. "Renan não podia pagar R$
3 mil de pensão à filha. Era pobre. Agora, que mostrou declarações com a venda de gado, virou rico. Que injustiça."
À frente da Secretaria de Infra-estrutura de Alagoas, durante o governo de Manoel Gomes de Barros, Olavo foi responsável pela contratação da
Gautama por R$ 131 milhões.
"Conheci o Zuleido. Fui secretário de Estado. Como que
não conheceria se o rapaz tinha
obra em Maceió? Depois, que
mal tem isso? Conhecer o empresário?", reagiu Olavo, concluindo: "São os tempos que estamos vivendo. O gestor público encontra o empresário e está
tratando de coisa ilícita".
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