São Paulo, terça-feira, 26 de junho de 2007

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Irmão diz que ele e Renan são vítimas de gincana de crueldade

CATIA SEABRA
ENVIADA ESPECIAL A MACEIÓ

Investigado sob a suspeita de receber de R$ 200 mil da construtora Gautama, o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB-AL), descreveu ontem ele e o irmão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como vítimas de uma gincana de seus algozes para medir quem é mais cruel. "Esse processo é competição de sacanagem."
Criticando os adversários, a imprensa e a Polícia Federal -se confirmada como fonte da informação de que recebeu dinheiro da empresa-, Olavo disse que Renan é alvo de injustiça. "Renan não podia pagar R$ 3 mil de pensão à filha. Era pobre. Agora, que mostrou declarações com a venda de gado, virou rico. Que injustiça."
À frente da Secretaria de Infra-estrutura de Alagoas, durante o governo de Manoel Gomes de Barros, Olavo foi responsável pela contratação da Gautama por R$ 131 milhões.
"Conheci o Zuleido. Fui secretário de Estado. Como que não conheceria se o rapaz tinha obra em Maceió? Depois, que mal tem isso? Conhecer o empresário?", reagiu Olavo, concluindo: "São os tempos que estamos vivendo. O gestor público encontra o empresário e está tratando de coisa ilícita".


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