São Paulo, segunda-feira, 26 de julho de 2004 |
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TODA MÍDIA Ordens
NELSON DE SÁ
A opinião pública redescobre a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) em reação às queimadas na Amazônia. O site Nomínimo destacou ontem que agora ela "dá as cartas". Faz "vasta blitz contra incêndios", com Exército e Marinha, além do Ibama, e conseguiu "pôr o meio ambiente no coração" de Antonio Palocci, ou seja, conseguiu dinheiro. É para fazer juz "ao cargo de herdeira de Chico Mendes". Choradeira A três semanas da propaganda eleitoral, os custos assustam e se tornam notícia. Segundo "O Globo", "a choradeira é geral". E voltam os defensores, como João Paulo (PT) e Roberto Freire (PPS), na Agência Nordeste, da Lei Falcão ou quase: câmera na mão e político na frente, falando. Não tem volta, não adianta. Antes, os Jogos O horário eleitoral vai começar junto com os Jogos Olímpicos, como propagandeava ontem o locutor Galvão Bueno. Deve adiar ainda mais a campanha que já demora a alçar vôo. O conflito O Brasil venceu. Foi "injusto", disse o "Clarín". A Argentina "merecia", disse o "La Nación". A alegoria do conflito passou -e o conflito real persiste. Mas Andres Oppenheimer se esforça por mostrar que vai tudo bem. O colunista do "Miami Herald" dá como exemplo a integração dos consulados dos dois países. O primeiro será em Boston (EUA). É para economizar, claro. Equilíbrio O jornalista Larry Rohter, do "New York Times", que quase foi expulso do Brasil por Lula, ressurgiu em reportagem sobre a lei de abate de aviões, que o UOL traduziu ontem. Ele deu os argumentos brasileiros, relatou as críticas, foi equilibrado. Hollywood Canais de notícias e jornais americanos pareciam ter um único destaque, ontem: vem aí a convenção democrata. Frank Rich, colunista do "NYT", entrou lateralmente na cobertura escrevendo sobre "The Manchurian Candidate", novo filme de Jonathan Demme ("O Silêncio dos Inocentes") que estréia junto com a convenção. Seria ainda mais "liberal" -alguns dizem mais eleitoral- do que "Fahrenheit 9/11". Orkut Não é só o espião da Kroll que viaja no Orkut. A onda pegou tanto que tem gente do Planalto: ele se autodescreve como de "esquerda liberal" e com humor "seco/sarcástico". GLOBO PELO GLOBO
Em "clima de despedida do Sucatão", como notou o colunista Villas-Bôas Corrêa, Lula partiu para a África. Mas é outra viagem pelo mundo que a Globo vem destacando. O jornalista Zeca Camargo estava até o fim de semana no Uzbequistão, onde encontrou brasileiros e, mais importante, pulou um Carnaval "surreal", com "mambo" e passistas de nomes Ludmila, Natasha etc. Depois, um capítulo da global "Mulheres Apaixonadas", dublada para o russo. Texto Anterior: Eleições 2004/Campanha: Maluf compra alho "para afastar vampiros" e promete volta do PAS Índice |
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