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Sem apoio no Maranhão, Alckmin busca ao menos "neutralidade" de Roseana Sarney
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS
Na primeira visita ao Maranhão como candidato à Presidência, Geraldo Alckmin
(PSDB) acionou a cúpula do
PFL para pedir a "neutralidade" de Roseana Sarney (PFL)
na campanha -o pai da senadora, ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), é defensor da
candidatura do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
Diplomático, Alckmin disse
que Sarney tem direito de
"apoiar quem quiser". O tucano
deixou a residência da família
Sarney sem alcançar o objetivo
e ouviu da senadora, que disputa o governo maranhense pela
terceira vez, que o PSDB local é
"muito hostil" à candidatura
dela. Roseana só prometeu
"continuar a conversa".
Ainda assim, o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), que participou do encontro, ficou satisfeito. "Tudo está bem encaminhado [para a neutralidade],
mas as conversas têm de continuar." A união nacional entre
PFL e PSDB não tem respaldo
no Estado. O deputado Aderson Lago, adversário político da
família Sarney, é candidato tucano ao governo. "Aqui não tem
coligação e não terá porque temos nome para disputar o governo", disse Alckmin.
No aeroporto, Alckmin voltou a criticar Lula e prometeu
alterar a política externa brasileira. "A política externa do
atual governo é só ideologia.
Vou fazer política externa voltada aos interesses brasileiros."
Itamar
Após uma semana de negociações, o comando da campanha de Alckmin teve ontem a
promessa de adesão do ex-presidente Itamar Franco (sem
partido) à candidatura tucana.
A concretização do apoio é
costurada pelo governador de
Minas, o tucano Aécio Neves,
candidato à reeleição, e inclui
uma viagem a Belo Horizonte
amanhã à tarde.
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