São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 2006 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá @ - nelsondesa@folhasp.com.br Da internet à televisão
Anunciando que "Alckmin acaba de receber os números da pesquisa do Ibope", o blog de Ricardo Noblat destacou Lula com 41%, o tucano com 30% e Heloísa Helena com "9% ou 10%". Eram 15h39.
SUCESSO E FRACASSO Em reação às críticas do ex-ministro Rubens Ricupero à reunião do Mercosul ampliado na Argentina, a engajada Agência Carta Maior saudou ontem, em sua manchete, "um sucesso: o Mercosul cresce e muda". Em meio a críticas à OMC, que "não consegue fechar a Rodada Doha, um fracasso dos livre-mercadistas", o site destaca que no Mercosul "sai a mera região aduaneira e entra um organismo complexo e diferenciado". TRANSATLÂNTICA 1 Na manchete do site do "FT", ontem, "EUA atiram de volta contra a União Européia pelo colapso de Doha". Diz o jornal que "a hostilidade transatlântica atingiu níveis jamais vistos". A representante dos EUA nas negociações comerciais, Susan Schwab, "acusou o negociador europeu de espalhar mentiras para dividir culpa". No dia anterior, o europeu Peter Mandelson havia culpado os EUA pelo colapso. HARMONIA Segundo o site do "WSJ", as negociações sempre dependeram de EUA e Europa. Foi assim até alguns meses atrás, respectivamente com Robert Zoellick e Peter Lamy. Mas, "sob seus dois sucessores, a harmonia evaporou". TRANSATLÂNTICA 2 Ao fundo da "hostilidade jamais vista" de EUA e Europa, a notícia na BBC Brasil é que Peter Mandelson "deve se reunir com o brasileiro Celso Amorim" em agosto, para negociar a retomada de um acordo de livre comércio da União Européia com o Mercosul. A BRINCADEIRA No blog de Sergio Leo, "eis que se esboroa a rodada que iria trazer a felicidade à Terra sob a forma de uma gigantesca liberalização comercial". Ele dá "a explicação": - Os países ricos teriam de ceder mais do que ganhar, desta vez -e desse jeito a brincadeira não tem graça. ACORDO NENHUM Para um especialista, na manchete do Terra Magazine, "Brasil sai ileso de Doha", pois "não ganhou nada, mas poderia ter perdido um bocado", legitimando os subsídios. O blog do "WSJ" foi ouvir fazendeiros do país, que "celebraram" com o mesmo argumento de que agora nada muda nos subsídios. Para um deles, "acordo nenhum é melhor que um mau acordo". GANHA-E-PERDE O "FT" publicou uma lista de quem-ganha-quem-perde. Ganham "os fazendeiros americanos altamente subsidiados". Perdem "exportadores competitivos" da Europa e "o agronegócio brasileiro e australiano, que não vai entrar nos mercados que esperava". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Caso Santo André: Dirceu e irmão de Daniel fazem acordo na Justiça Próximo Texto: Imprensa: Lula deve vetar ao menos em parte projeto de lei da Fenaj Índice |
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