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Iterpa quer anular registros
da Agência Folha, em Belém
O Iterpa (Instituto de Terras do
Pará) vem pedindo na Justiça a
nulidade de registros irregulares
de propriedade referentes a 26
milhões de hectares no total.
Entre esses registros, estariam
os das terras reivindicadas pela
C.R.Almeida, que somam 4,7 milhões de hectares e estão sobre
áreas do Incra (Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária), do Iterpa, do Emfa (Estado
Maior das Forças Armadas), do
Ibama (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis) e da Funai
(Fundação Nacional do Índio).
Segundo a presidente do Iterpa,
Dulce Nazaré de Lima Leoncy,
para se efetivar a compra das terras pela Indústria, Comércio e Exportação do Xingu, empresa do
grupo C.R.Almeida, foram utilizados títulos de arrendamento,
que não valeriam para esse tipo de
transação, pois não são transferíveis nem hereditários.
Dulce disse que esses títulos já
venceram, por causa da morte
dos antigos donos ou pelo fim da
vigência dos contratos.
Além do cartório do 1º Ofício de
Altamira, o Iterpa vem investigando a sobreposição de terras
em outros sete cartórios do interior do Estado. Para Dulce, há fragilidade em todo o sistema de registro de terras no Estado.
Tentando mudar essa situação,
Iterpa, Incra e Assoneg (Associação dos Notários e Registradores)
pretendem aumentar a comunicação entre os órgãos e os cartórios de registros.
(LI)
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