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Empresas acusam intermediários
da Agência Folha, em Belém
As empresas Teka Tecelagem
Kuehrinch e Aços Macon informaram, por meio de seus advogados, que receberam visitas de
outros advogados que teriam se
oferecido para comprar terras
no Pará. Uma medida provisória possibilitava a troca de terras
para reforma agrária por abatimento nas dívidas com o INSS.
Segundo o advogado Maro
Hadlich, da Teka, as terras estavam sendo oferecidas por valores menores dos que o Incra pagaria. A Teka comprou três fazendas por R$ 725 mil, que chegaram a ser avaliadas em até R$
90 milhões para efeito de abatimento de dívidas com a União.
A Teka afirma que os advogados se identificaram como do
escritório Esdras Dantas. O advogado Esdras Dantas disse que
nunca procurou a empresa.
Dantas está processando a Teka
por danos morais.
No caso da Aços Macon, o advogado Paulo Guilherme B.
Cruz disse que a empresa foi
procurada por um advogado
chamado Antonio Marras, de
Brasília. A Agência Folha não
encontrou esse advogado.
A Aços Macon teria gasto R$
200 mil com a compra das duas
fazendas. As terras ainda não receberam avaliação do governo.
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