São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 2008 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br A barafunda
Quando John McCain desembarcou à tarde em Washington, os líderes democratas e republicanos já anunciavam o acordo pela televisão. Virou manchete nos sites dos jornais e dos canais de notícias dos EUA e daí para o mundo. Mas levou "Washington Post" e outros a questionar o candidato. Mais algumas horas e, encerrada a "photo-op" de George W. Bush com os dois candidatos, passaram a mudar seus enunciados, em seqüência, a CNN, o "New York Times" e daí para o mundo. Retornou o questionamento de John McCain, com o negociador democrata lamentando o teatro político -e dizendo que o pacote havia se tornado agora "um plano para o resgate de John McCain". É FEIO, MAS...
SUPERPOTÊNCIA, NÃO Com ou sem pacote em Washington, a União Européia saiu ontem espalhando que "os EUA vão perder seu status de superpotência do sistema financeiro mundial". Foi o que declarou o ministro das finanças da Alemanha, centro financeiro da Europa, no britânico "Financial Times", ecoando de imediato por Drudge Report e a cobertura americana. Daqui a dez anos, prosseguiu o ministro alemão, "nós vamos olhar para 2008 como um momento fundamental de ruptura". "GORGEOUS!"
A ESTRATÉGIA DO BRASIL
O encontro na Rússia rendeu notícias como "Putin se diz pronto para cooperação nuclear com Venezuela", que seria "pacífica", e "Putin diz que relações com a América Latina são prioritárias". Mas foi no site Stratfor, de "estratégia", que o conflito se mostrou mais claro, em reportagens como "Brasil: as implicações da presença russa na América do Sul". Há dias a região é prioritária para o Stratfor, que deu especial sobre o Brasil "definindo o caminho de sua ascensão", ele que "acordou para a exigência de fortalecer sua postura militar com a riqueza crescente a proteger". Daí a "conexão França", também "cooperação". FHC FALA Ele foi tratar de petróleo e o site de "O Estado" destacou "PSDB nunca foi a favor da privatização da Petrobras". FHC também alertou tucanos e "demos" a centrar fogo em Marta. Que reagiu ironizando o resultado de sua eventual entrada na campanha, "dez a zero" para Lula. "REALPOLITIK" A "Economist" ironizou a eleição municipal brasileira, relatando os projetos mais populares no Rio. E também, sem folclore, os gastos de campanhas para vereador na cidade, que superam em custo por eleitor o que George W. Bush gastou para se reeleger presidente dos EUA. MACHADO LÁ
Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Curitiba: Beto Richa permanece na frente com 73% Próximo Texto: Assentados vão decidir a eleição em cidade líder de devastação Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |