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JUDICIÁRIO
Juízes votam hoje início de
paralisação
da Sucursal de Brasília
Cerca de 260 juízes federais que
estão reunidos em Fortaleza decidem hoje se realizarão greve por
aumento salarial imediato.
O presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), ministro Carlos Velloso, pediu anteontem a
eles que desistam do movimento.
O presidente da Associação dos
Juízes Federais do Brasil, Tourinho Neto, defende o "confronto",
devido à suspensão das negociações com o governo federal para a
fixação do teto salarial do funcionalismo em R$ 12.720.
"A nossa paciência está esgotada. Vamos ao confronto, para
perder ou para vencer. Agora ou
nunca", afirmou Tourinho na
abertura do 16º Encontro Nacional dos Juízes Federais do Brasil.
Os juízes federais são um dos
segmentos da magistratura que
mais pressionam pelo reajuste, ao
lado dos juízes trabalhistas.
A eventual fixação do teto em
R$ 12.720 beneficiará principalmente os que estão em início de
carreira. O salário inicial, de R$
5.248, seria elevado em 67,5%.
Termina em 4 de novembro o
prazo que os magistrados estabeleceram, há um mês, durante congresso em Gramado (RS), para
que o STF apresente uma solução.
O prazo foi fixado pela Associação dos Magistrados Brasileiros
para evitar uma greve na época.
Os juízes pressionam por uma
"solução doméstica" do STF, por
meio de processo judicial ou de
ato administrativo. Velloso insiste
na negociação com o governo.
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