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Cinco novos ministros receberam salário extra
SILVIO NAVARRO
FERNANDA KRAKOVICS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os quatro deputados e o senador que assumem uma vaga no
ministério do governo Luiz Inácio
Lula da Silva embolsaram R$
12.720 por uma semana de trabalho durante a convocação extraordinária no Congresso. O salário é referente à primeira parcela do pagamento da convocação.
O ex-ministro das Comunicações Miro Teixeira (sem partido-RJ) também receberá o dinheiro,
apesar de até hoje estar no cargo,
pois volta para a Câmara, onde será o líder do governo.
A parcela inicial foi depositada
nas contas dos deputados Patrus
Ananias (PT-MG), Aldo Rebelo
(PC do B-SP), Eduardo Campos
(PSB-PE), Eunício de Oliveira
(PMDB-CE), e do senador Amir
Lando (PMDB-RO) na última
sexta. Todos viraram ministro.
Ananias e Miro, que voltou para
a Câmara, afirmaram que devolverão o dinheiro.
Nomeado para a pasta das Comunicações, o deputado Eunício
de Oliveira não devolverá a quantia porque, segundo ele, ela já foi
repassada para uma casa de caridade em sua cidade natal, Lavras
da Mangabeira (CE).
O ex-líder do governo Aldo Rebelo, que assume a pasta de Coordenação Política, limitou-se a dizer que "fará o que determina a
lei". O deputado Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia) não foi
localizado pela reportagem.
O Legislativo terá que pagar o
salário extra em dobro, já que os
suplentes também têm direito à
verba. Deverão ser efetivados na
Câmara os deputados Edvaldo
Baião (PT-MG), Jorge José Gomes
(PSB), Ricardo Zarattini (PT-SP)
e Marcelo Teixeira (PMDB-CE).
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