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Oficiais não têm condição de responder
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PORTO ALEGRE
Durante a semana passada, a Folha tentou, sem
sucesso, falar com pessoas
que pudessem esclarecer
as afirmações feitas pelo
ex-agente do serviço de inteligência do governo uruguaio Mario Barreiro.
O Exército brasileiro informou que não há hoje
ninguém na ativa com
condição de responder ou
até rejeitar acusações. O
mesmo foi dito pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, questionada
se houve participação da
CIA na suposta operação
para matar o presidente
João Goulart, em 1976. Segundo a assessoria da embaixada, todos os funcionários que trabalharam
por lá nos anos 70, no Brasil, já deixaram o país.
À Embaixada do Uruguai foram enviadas por
e-mail perguntas sobre a
eventual participação do
governo daquele país. A
assessoria disse que, se
houver interesse do governo em responder, vai entrar em contato após a publicação da reportagem.
A Folha tentou entrevistar o delegado Paulo
Sérgio Fleury, filho de Sérgio Paranhos Fleury,
apontado por Barreiro como um dos envolvidos na
suposta trama para a morte de Jango. A reportagem
telefonou para os seus
dois números de celular e
deixou recado, mas ele
não ligou de volta.
Humberto Esmeraldo
Barreto, que foi assessor
do presidente Ernesto
Geisel (1908-1996) e seu
amigo, foi procurado. A reportagem ligou durante
toda a sexta para a sua casa, mas ele não atendeu.
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