São Paulo, quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Consenso de Pequim
Ontem no "New York Times", alto da home page, "Conforme a China cresce, cresce também o conflito econômico com o Ocidente". A análise, enviada de Davos, estabelece que "a China não é mais emergente: ela emergiu -mais cedo e mais assertivamente do que se esperava antes da crise". A PwC, por exemplo, já "prevê que a China vai tomar o lugar dos EUA como maior economia do mundo em 2020". PRÓ-CHINA
APÓS UM ANO
G20 INFORMAL
O canal financeiro CNBC registrou ontem, de Davos, que o Fórum Econômico Mundial deve falar muito em BIC (Brics, sem o R de Rússia), diante da perspectiva este ano de uma "recuperação global em duas velocidades", emergentes à frente dos ricos. No título do "Wall Street Journal", "Davos dá boas-vindas às economias emergentes no palco". Em reportagem à parte, o "NYT" diz que o evento se transformou num "G20 informal", com "as potências em ascensão do mundo como a China, a Índia e o Brasil". Destaca, entre os líderes que devem falar esta semana, Lula e o sul-africano Jacob Zuma. NOVA ORDEM A Reuters Brasil destacou, do porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, que Lula defenderá em Davos, onde recebe o título de Estadista Global na próxima sexta-feira, "a reforma do sistema financeiro, a conclusão da Rodada Doha e uma reforma abrangente da ONU". Esta última, "para mantê-la no centro da ordem mundial". ALÉM DE DEMÔNIOS Na home da Agência Brasil, que cobra extensivamente o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, o economista Paul Singer, secretário de Economia Solidária, saiu em defesa do concorrente Fórum Econômico. "Davos não é uma reunião de demônios. Também tem diferenças internas. Tem muita gente boa lá no meio, inclusive da economia solidária." E ESQUERDISTAS Ontem, no topo das buscas de Brasil pelo Yahoo News, despachos das agências, desde Porto Alegre, com enunciados genéricos como "Ativistas do Brasil denunciam ganância das corporações" ou "No Fórum Social, esquerdistas batem no capitalismo". Associated Press e outras seguem descrevendo como mero "contraponto ao Fórum Econômico Mundial". NO AR
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