São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 2008

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memória

Severino caiu 7 meses depois de assumir Câmara

DA REDAÇÃO

Eleito em fevereiro de 2005 para presidir a Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) surpreendeu ao vencer, com um empurrão da oposição, o então favorito ao cargo, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP). Sua permanência no posto, no entanto, foi efêmera -sete meses depois renunciou à presidência e ao mandato após ser envolvido em um escândalo na Casa.
À frente da Câmara, negociou para indicar aliados para o ministério e estatais. Emplacou Márcio Fortes em Cidades, mas não obteve êxito na nomeação de Djalma Rodrigues para a "diretoria que fura poço e acha petróleo", em referência a uma diretoria da Petrobras.
Sua dupla renúncia foi para escapar de processo de cassação após o surgimento da denúncia de que, entre 2002 e 2003, cobrou propina de um empresário em troca de manter autorização para explorar um restaurante na Câmara. Em seu discurso de despedida, culpou a "elitizinha que não quer largar o osso" por sua queda. Candidato em 2006, não se elegeu.


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