São Paulo, segunda-feira, 27 de abril de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Chances
Na Folha de sábado, Diógenes Campanha e Mônica Bergamo noticiaram, sob o enunciado "Dilma passa por tratamento de saúde no Sírio-Libanês", que seria "tratamento prolongado", talvez quimioterápico. No domingo, após coletiva, nova chamada, "Tratamento de Dilma é contra câncer linfático". "NÃO MUDA NADA" O blog de Ricardo Kotscho no iG postou que "Dilma não tem mais nada" e o episódio "não muda nada". Citando "ex-colegas", o ex-porta-voz postou que "tiraram tudo" e "o tratamento é necessário apenas para que não volte daqui a dez, 15 anos". REAGAN, MITTERRAND O blog de Paulo Henrique Amorim, da Record, postou que "Dilma não tem câncer. Teve". E que "Mitterrand e Reagan governaram depois de ter câncer". E que "a cicatriz do câncer de John McCain está lá, para todo eleitor ver", no rosto do ex-candidato. DINHEIRO POR PODER O "Washington Post" de domingo, na reportagem "Chefes de finanças apoiam papel maior para emergentes no FMI", reproduziu, de Guido Mantega, "podemos dar dinheiro ao Fundo, mas primeiro precisamos ver algum avanço". No "New York Times", mais Mantega, "estamos querendo pôr recursos, mas não do modo convencional". E mais no "Wall Street Journal", "nós gostaríamos de comprar títulos do FMI". Falando pelos Brics, foi parar até no indiano "Economic Times". A inédita venda de títulos pelo Fundo, segundo "WSJ" e demais, foi a forma encontrada por EUA e outros países para contornar a resistência dos europeus e ceder poder -e obrigações- aos quatro Brics. "LIMPEM" Mantega foi além. No topo das buscas pelo Google News, com Reuters, "Limpar bancos é crucial para a economia, diz ministro do Brasil". Cobrou "EUA e outros países" pelos "papéis tóxicos". CUBA & FMI Mais Mantega. No topo das buscas pelo Yahoo News, com AFP, "Brasil cobra Cuba no FMI", por ser "o único país no Hemisfério Ocidental que não é membro da instituição". Diz que "chegou a hora". O OURO DA CHINA O "China Daily" pouco deu da reunião dos ministros de finanças em Washington. Mas registrou que o secretário do Tesouro dos EUA, em discurso, "não mencionou uma única vez o G7", o grupo dos países ricos. "Em contraste, falou várias vezes do G20." Mais importante, a manchete do jornal avisou, em meio à reunião, "China tem a quinta maior reserva em ouro". Também no "Financial Times", "China dobra volume em ouro e questiona política de reservas" em dólar. DOHA SEM FIM De sua parte, em meio à reunião, o "NYT" deu o aviso do representante comercial dos EUA, Ron Kirk, de que "países como Brasil, Índia e China" deveriam se abrir, pois "precisam de uma Rodada Doha bem-sucedida". DE BETIM A DETROIT Na reportagem "Detroit soaria melhor em italiano?", sobre o avanço da Fiat, o "NYT" deu foto de carros em Minas e avaliou que "uma de suas melhores jogadas" foi no emergente Brasil. "Mas os EUA são aposta alta." GEITHNER E OS POBRES
Por outro lado, no enunciado da americana Associated Press para o encontro, o secretário do Tesouro, Timothy "Geithner afirma que a crise ameaça o esforço contra a pobreza" e "pode reverter os avanços". CHEGOU A NOVA YORK
O Huffington Post e o resto do mundo seguiram o "NYT" passo a passo. O Drudge Report deu a manchete "Pánico", em espanhol, já remetendo à suposta origem mexicana da potencial pandemia. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Chávez e Amorim discutem acerto comercial Índice |
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