São Paulo, sábado, 27 de maio de 2006

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ELEIÇÕES 2006 / PRESIDÊNCIA

Programa de Alckmin em SP vai falar de segurança

Nos outros Estados, pré-candidato vai ocupar 1/4 de exibição com sua biografia

Cesar Maia promete parar com ataques ao PSDB; Aécio cobra "responsabilidade" de aliados; Serra considera Datafolha "ótimo" para ele

CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, dedicará sua participação no programa do PSDB de São Paulo à segurança. Alckmin ocupará 5 dos 20 minutos a que o partido terá direito em todos os Estados. No resto do país, será apresentada uma biografia do candidato.
Para o programa de São Paulo, que será exibido na segunda-feira, Alckmin gravou uma mensagem exclusiva na qual mostrará suas realizações para o setor, bem como estatísticas favoráveis.
No programa, serão apresentados investimentos na área de segurança e dados sobre redução da criminalidade na gestão de 12 anos do PSDB no Estado.
Pré-candidato do PSDB ao Palácio dos Bandeirantes, José Serra abordará a segurança como um dos desafios do governo. Além da biografia do ex-prefeito, o programa levará ao ar imagens de Alckmin e Serra.

Datafolha
Ontem, Serra disse que considera "ótimo" o resultado da pesquisa Datafolha, segundo o qual venceria a eleição no primeiro turno - com 56% das intenções de voto - ainda que tenha sofrido uma queda de sete pontos percentuais. "Mostra um apoio imenso", comentou.
O ex-prefeito também lembrou que "o ponto de referência [para comparação dos números do Datafolha] é abril". E que os números do Datafolha coincidem com os de pesquisas feitas pelo Ibope, desde então.
Esse raciocínio minimiza o impacto da crise de segurança sobre sua candidatura. Para serristas, sua queda seria inevitável. O próprio candidato teria previsto isso numa reunião com o comando de campanha há duas semanas.

PFL x PSDB
O prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), prometeu ontem encerrar a fase de críticas públicas ao PSDB e à campanha de Alckmin a partir da formalização do conselho político da chapa, o que deve ocorrer na terça.
"O PFL é de certa maneira leninista, temos centralização: com o conselho político tomando a decisão e estabelecendo uma linha, todos estaremos disciplinados. A polêmica, que não é desejável, está interrompida, sem vencedores ou derrotados", afirmou.
O governador Aécio Neves (PSDB-MG) cobrou ontem "responsabilidade dos companheiros" do PSDB e PFL.
"É preciso que alguns companheiros da aliança não coloquem os problemas regionais à frente dos interesses nacionais. Muito dessa chiadeira e choradeira é em função de algum descontentamento local e busca transportar isso para a questão nacional. A hora é de responsabilidade. Aqueles que não puderem ajudar, ou psicologicamente não estejam em condições de ajudar, que pelo menos não atrapalhem", disse, numa crítica indireta a Maia.


Colaboraram a Sucursal do Rio e a Agência Folha, em Belo Horizonte

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