São Paulo, quarta-feira, 27 de maio de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Realidade nova

No Valor Online, "Brasil entrou em novo patamar de juros". Era o presidente do Banco Central, dizendo que os cortes não refletem só situação "conjuntural", mas "estrutural". Ecoando reportagem do "Financial Times" sobre a crise nos "hedge funds", avisou que os fundos terão que se "adequar à nova realidade".
No alto do Yahoo News, "Meirelles diz que declínio da taxa no Brasil é estrutural". Em texto paralelo, o "hedge fund" do Credit Suisse previu "um salto nas compras de ações nos próximos anos conforme os investidores forem abandonando os fundos de renda fixa por causa das taxas de juros em queda".
Ao fundo, o blog de José Dirceu festejou os juros do Banco do Brasil, atacou o "cartel" dos bancos privados e ecoou Meirelles, mas avisando que "os fundos de pensão também terão que buscar novas aplicações".




NO AZUL
Manchete do UOL à noite, "Bolsa sobe 2%, ganho no mês é de quase 10%". Manchete do UOL, fim da tarde, "Investimentos externos em ações quadruplicaram".
Manchete da Folha Online, início da tarde, "Entrada de dólares no Brasil tem o melhor resultado em 12 meses", com as contas externas "no azul". No meio do dia, era o destaque nas buscas de notícias do Brasil.



PETROBRAS/PDVSA
Na BBC Brasil e ecoando on-line, "Brasil é o futuro do petróleo latino-americano, diz 'Financial Times'". Um especial sobre as companhias da região, coincidindo com a visita de Hugo Chávez, dizia que o venezuelano "dizimou a PDVSA". E cobria a Petrobras de adjetivos como "avançada" e "sofisticada estatal".

PÓS-LULA
Da reunião, repercutiu da web à TV a cena em que o brasileiro "brinca" num áudio vazado. Chávez lamenta a falta de acordo e Lula diz, "Calma, se eu eleger a Dilma, os acordos vão sair. Vou ser presidente da Petrobras".

PETROCHINA/EXXON
No "China Daily", "PetroChina toma lugar da Exxon". A gigante é "a maior empresa por capitalização de mercado, com o plano de estímulo". No ano, as ações saltaram 30%. Outra razão é que "o consumo de combustível sobe na China enquanto cai na América do Norte e na Europa".

FERRO
No "FT", a mineradora Rio Tinto fechou uma redução de preço com as siderúrgicas do Japão, de 33%, "porém o acordo abre as portas para uma batalha com a China". Esta negocia de 40% a 50% com Rio Tinto, BHP Billiton e a brasileira Vale.

À CHINESA

chinadaily.com.cn
E segue a adulação de Lula pelos chineses. O "China Daily" deu ontem o novo perfil laudatório "Coragem da convicção o torna tão diferente" escrito por Zhow Zhiwei, da Academia de Ciências Sociais da China.



BANANAS LÁ E CÁ
video.globo.com
Em campanha, posto Repsol

Na escalada do "Jornal da Band", anteontem, "Brasileiro trabalha 147 dias por ano para pagar impostos". Do "Jornal da Record", "Feliz 2009. Para quem paga imposto o ano começou só hoje.
Para protestar, postos venderam gasolina mais barata". E também do "Jornal Nacional", "Um protesto contra os impostos. E os motoristas encontram combustíveis a preços de sonho".
No mesmo dia, Paul Krugman escreveu no "New York Times", com tradução no UOL, sobre a "crise fiscal" que levou a Califórnia à "ingovernabilidade", por uma lei que "estabeleceu teto e tornou extremamente difícil elevar impostos". O extremismo republicano transformou o "Golden State" em "república de bananas".



UNIVERSAL

video.globo.com
"Série especial" do "JN" mostra "a importância do trabalho social de igrejas evangélicas". Abriu com Assembleia de Deus no Rio, depois presbiterianos em Dourados. Para hoje, os metodistas em São Paulo.



SLIM E O CONTEÚDO
A "New Yorker" perfilou Carlos Slim, o bilionário das privatizações no México que se tornou "o maior credor" do "NYT". Afirma que "ninguém dominou uma economia como ele dominou o México", com 200 grandes empresas, de banco a mineradora.
Mas "nacionalismo, humildade e hábitos relativamente modestos" amenizam a imagem de "oligarca". Sobre o "NYT", diz Slim: "Nós achamos que é o melhor jornal. A melhor marca... Nós acreditamos em conteúdo de mídia. Achamos que o papel vai desaparecer, mas não o conteúdo."


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@ - Nelson de Sá


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