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São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 2003

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FORÇAS ARMADAS

Ação militar na Amazônia não prende traficantes

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

A Operação Timbó, segunda grande operação conjunta entre as Forças Armadas na Amazônia em menos de dois anos, termina hoje. Até ontem, a operação não havia registrado prisões de traficantes ou guerrilheiros ou apreensão de drogas.
Ao custo de R$ 7 milhões, a manobra coordenada pelo Comando Militar da Amazônia começou na segunda-feira e teve o objetivo declarado de coibir ações do narcotráfico, de grupos de guerrilheiros, de contrabandistas ambientais e ilícitos em áreas indígenas.
Em nota divulgada ontem, o CMA disse que "os parcos resultados obtidos [na operação] até o presente momento são consequência ou de desvio do tráfico para outras áreas ou até mesmo da suspensão dessas atividades na região da operação".
A Agência Folha acompanhou anteontem, a convite do CMA, ações das tropas em Tabatinga (1.100 km de Manaus, AM) e Cruzeiro do Sul (650 km de Rio Branco, AC). O ministro da Defesa, José Viegas Filho, que chegou ontem à região, acompanha hoje ações de tropas em Tabatinga.
Segundo o CMA, 6 dos 4.700 militares ficaram doentes -com malária e febre tifóide- e foram afastados da linha de frente.
No rio Javari, ao sul de Tabatinga, uma patrulha da Marinha apreendeu 150 toras de madeira que flutuavam em forma de jangada.


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