São Paulo, domingo, 27 de junho de 2004

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Cardeais pefelistas e tucanos não foram à festa que custou R$ 29 mil

DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL

O PSDB gastou R$ 29 mil para tentar montar uma festa popular, segundo os organizadores do ato onde foi lançada a candidatura do tucano José Serra à prefeitura.
O evento, porém, foi marcado pela ausência de caciques do PSDB e do PFL, sigla com a qual os tucanos fecharam coligação.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já havia avisado anteontem que, apesar de apoiar a candidatura Serra, não subiria em palanque. Também não estiveram no evento caciques tucanos como o governador mineiro, Aécio Neves, e o líder do partido no Senado, Arthur Virgílio.
Do PFL, faltou o principal líder da legenda, o presidente nacional do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), que não apoiou Serra à Presidência em 2002.
Tucanos e pefelistas tentavam animar a platéia que se concentrou no estacionamento da Assembléia Legislativa. A maior parte dela, entretanto, era formada por correligionários de candidatos a vereador.
O número de militantes, ainda segundo a organização, ficou em 10 mil. A Polícia Militar diz que não passaram de 3.000.
Um palanque foi improvisado sobre um caminhão de som para que Serra discursasse. Nele, tucanos entoavam palavras de ordem contra o malufismo e o petismo. O governador Geraldo Alckmin (SP) discursou. O senador Eduardo Azeredo (MG) representou Aécio Neves no lançamento. Do lado pefelista, a estrela foi o ex-vice-presidente Marco Maciel.


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