São Paulo, quarta-feira, 27 de junho de 2007

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Deputado acusado de mandar matar colega será investigado

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), determinou ontem a abertura de investigação na Corregedoria da Casa sobre as denúncias de que o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG) teria mandado matar o colega Carlos Willian (PTC-MG), segundo a Polícia Civil de São Paulo.
O caso será analisado por comissão de sindicância formada por cinco deputados e presidida pelo corregedor Inocêncio Oliveira (PR-PE). O prazo para finalizar as investigações é de 60 dias.
Em nota, Mário de Oliveira disse "repudiar veementemente" as acusações. "Estou sendo atacado, injustamente, por todos os lados e não sei por quem nem porque."
O PSC também divulgou nota na qual diz ser "solidário" com Oliveira. "É um parlamentar com mais de 20 anos de vida pública, marcada pela correção de seus atos e o compromisso com a democracia e justiça."
Da tribuna da Câmara, Willian disse ontem "que vive dias de angústia" e pediu escolta da Polícia Federal. Ele também afirmou que obteve documentos do Supremo Tribunal Federal que provariam que a suposta tentativa de assassinato estaria vinculada a dirigentes da Igreja do Evangelho Quadrangular. Mário de Oliveira é presidente dessa igreja.
"Venho a público para defender minha honra. Nunca pensei que seria obrigado a defender-me nestas condições", disse.
O PTC, partido de Willian, informou que poderá denunciar Oliveira no Conselho de Ética da Câmara.


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