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Deputado acusado de mandar matar colega será investigado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Câmara,
Arlindo Chinaglia (PT-SP),
determinou ontem a abertura de investigação na Corregedoria da Casa sobre as denúncias de que o deputado
Mário de Oliveira (PSC-MG)
teria mandado matar o colega Carlos Willian (PTC-MG),
segundo a Polícia Civil de
São Paulo.
O caso será analisado por
comissão de sindicância formada por cinco deputados e
presidida pelo corregedor
Inocêncio Oliveira (PR-PE).
O prazo para finalizar as investigações é de 60 dias.
Em nota, Mário de Oliveira disse "repudiar veementemente" as acusações. "Estou
sendo atacado, injustamente, por todos os lados e não
sei por quem nem porque."
O PSC também divulgou
nota na qual diz ser "solidário" com Oliveira. "É um parlamentar com mais de 20
anos de vida pública, marcada pela correção de seus atos
e o compromisso com a democracia e justiça."
Da tribuna da Câmara, Willian disse ontem "que vive
dias de angústia" e pediu escolta da Polícia Federal. Ele
também afirmou que obteve
documentos do Supremo
Tribunal Federal que provariam que a suposta tentativa
de assassinato estaria vinculada a dirigentes da Igreja do
Evangelho Quadrangular.
Mário de Oliveira é presidente dessa igreja.
"Venho a público para defender minha honra. Nunca
pensei que seria obrigado a
defender-me nestas condições", disse.
O PTC, partido de Willian,
informou que poderá denunciar Oliveira no Conselho de
Ética da Câmara.
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