São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 2008

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Engenheiro sugere má interpretação

DA REPORTAGEM LOCAL

O engenheiro Jean-Pierre Courtadon disse à Folha que talvez tenha sido mal interpretado ao afirmar que Claudio Mendes vendia acesso ao governo. "Como não tenho total domínio da língua portuguesa, posso ter usado inadequadamente algum termo, que causou errônea interpretação."
Courtadon disse que a Folha viola a lei ao divulgar o conteúdo de um depoimento feito em uma investigação que corre sob segredo de Justiça. Por isso, ameaça processar o jornal se o conteúdo de seu depoimento for publicado. A lei diz que autoridades, não jornalistas, são obrigadas a preservar o sigilo nesse tipo de investigação.
O sociólogo Claudio Mendes diz que nunca vendeu facilidades nem acesso ao governo para empresas porque não conhecia o governador Mario Covas nem auxiliares.
Afirmou mais uma vez que não é o Claudio Mendes citado no memorando francês. "Nunca trabalhei para Alstom e cia. Nem conhecia Mario Covas e cia." Ele diz que um nome igual ao seu foi usado por "corsários internacionais" para ocultar o real intermediário da propina.


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