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São Paulo, domingo, 27 de julho de 2003

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São Paulo tem taxa mais alta de desemprego

DA SUCURSAL DO RIO

Maior região metropolitana do país, São Paulo é que dá a tônica do desemprego e da informalidade no Brasil. A taxa de desemprego na região é 1,5 ponto percentual mais alta do que a média nacional (13%), atingindo 14,5% em junho. O número de pessoas empregadas sem carteira e dos trabalhadores por conta própria também crescem acima da média: 9,7% e 20%, respectivamente.
Em São Paulo, diferentemente do que ocorre na média nacional, o número de empregados com carteira assinada caiu 1,7% em junho, contra 1,3% de aumento na média das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Em junho, São Paulo tinha 1,292 milhão de desempregados.
A região metropolitana de São Paulo representa cerca de 40% da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Para Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do instituto, a expansão da informalidade na média das seis regiões metropolitanas está sendo puxada por São Paulo. Ele cita o crescimento "explosivo" do número de trabalhadores por conta própria, "muito maior do que o das outras regiões".
Apesar disso, São Paulo não é a região com a maior taxa de desocupação. É Salvador que lidera, com um desemprego de 17,9% em junho. Em seguida, aparece outra região metropolitana do Nordeste: Recife, onde a taxa ficou em 14,9%.
Entre todas as regiões, a que registra historicamente a menor taxa é a do Rio. Em junho, o desemprego na área ficou em 9,8%. Depois do Rio, a segunda taxa mais baixa é a de Porto Alegre. Lá, o desemprego foi de 10,2% em junho. Em Belo Horizonte, alcançou 12,1%.


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