DA REDAÇÃO

Além dos três candidatos sabatinados pela Folha -Eduardo Suplicy (PT), Guilherme Afif Domingos (PFL) e Alda Marco Antonio (PMDB)-, outros 16 nomes concorrem ao Senado. Entre os que têm 1% de intenção de voto, segundo a última pesquisa Datafolha, há propostas para as áreas de segurança e trabalho e até a extinção do Senado. Bastante citada, a questão da segurança está em várias campanhas. "Dizem que o Exército não está treinado para a violência urbana, mas o cidadão também não está e enfrenta os bandidos", diz Rubens Pavão (PSDC), 61.
Ana Prudente (PTC), 48, propõe o combate à corrupção. "Vou pôr uma placa escrito "gabinete da Ana Prudente: conversa atravessada, nem tente"." João Dárcio (PTN), 35, crê que a renovação do Congresso depende do povo: "Mais safado do que o corrupto é quem vota nele". Além da renovação, Dárcio está sem prioridades: para ele, a plataforma surge "conforme os problemas vão aparecendo".
O fim do Senado, para o qual tenta uma vaga, é a proposta de Antônio Carlos Silva (PCO), 43. "É uma instituição antidemocrática", afirmou. A área social também foi criticada. "A maioria da população espera o prato quente, cheio e picadinho para não ter trabalho para engolir", diz Ribamar Dantas (PMN), 52.
Luiz Carlos Prates (PSTU), 50, quer "comprovar que existe uma ofensiva contra os direitos" da classe trabalhadora.
Com 0% na pesquisa, também estão concorrendo: Malek (Prona), Marcelo Lobo (PSB), Domingo Fernandes (PV), Félix Gil Fernandes (PRP), Raimundo Teixeira (PRTB) e Paulo Piassenti (PT do B). (MICHELE OLIVEIRA e ANDREA MURTA)


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