São Paulo, sexta-feira, 27 de agosto de 2004

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Diretor diz que ação foi truculenta

DA AGÊNCIA FOLHA

O diretor-executivo de "O Tempo", Teodomiro Braga, disse que o jornal foi vítima de uma ação "injustificada, violenta e truculenta". Segundo ele, a operação da Polícia Federal contou com agentes armados de metralhadoras.
Braga e o editor-geral, Almerindo Camilo, receberam voz de prisão durante a ação. Camilo chegou a ser algemado. Ao final da busca, na gráfica e no departamento comercial do jornal, o diretor e o editor foram liberados.
Ainda de acordo com Braga, que foi assessor de José Serra (PSDB) na campanha presidencial de 2002, policiais impediram por um curto período de tempo a saída de repórteres para a rua.
"Mais tarde, quando constataram que a denúncia era falsa, eles se acalmaram e não consumaram as prisões. O delegado falou que ia prender todo mundo devido à denúncia. Ele estava muito exaltado. Depois, se acalmaram e chegaram a pedir desculpas ao presidente da nossa empresa", declarou Braga.
O registro da ação, manuscrito e assinado por representantes do jornal e da PF, afirma que "nada foi arrecadado no citado local".
Braga disse que não conhecia o jornal "Betim em Dia", motivo da operação. "Nunca tinha visto. Vi hoje [ontem]. Pelo que fui informado, é um jornal que faz oposição à candidata do PT", afirmou o diretor. (EDUARDO DE OLIVEIRA)

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