São Paulo, domingo, 27 de agosto de 2006

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outro lado

Senador diz que acusação é "absurda"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse considerar um "absurdo" ser acusado pelo Ministério Público Federal pelo crime de peculato.
"Com relação a peculato é um absurdo. O que houve, na campanha de 1998, foi um empréstimo, sem o meu conhecimento, e uma omissão na contabilidade da campanha, assim como é comum em todas as campanhas", disse Azeredo.
Em nome do empresário Marcos Valério, o advogado Marcelo Leonardo disse que não comentaria o caso, pois não tem conhecimento do entendimento do Ministério Público Federal.
"Se a acusação é de peculato, está falando em desvio de recursos públicos. Mas já foram apresentadas ao Supremo Tribunal Federal provas de que isso não ocorreu", afirmou Leonardo. Ele disse que, para fazer mais comentários, "somente com o conhecimento da acusação".
"Ao que me parece, esse enquadramento, [peculato], está sendo dado para escapar de uma possível prescrição", completou.
Na empreiteira ARG Ltda., uma funcionária informou que o diretor José de Lima Gel Neto, que foi ouvido pela PF na investigação relacionada a Azeredo, está no exterior. Não foi indicado à Folha um advogado que pudesse falar em nome do diretor.
O advogado do tesoureiro Cláudio Mourão também não foi localizado.


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