|
Texto Anterior | Índice
Toda Mídia
Nelson de Sá
De Fidel a Raúl
Fidel assinou nova coluna no
"Juventud Rebelde",
enquanto o "Granma"
trazia de manchete "O sonho cumprido de entrevistar Fidel", sobre um livro de Frei Betto e outros "afortunados entrevistadores".
Nem palavra
sobre a suposta morte que se festeja em Miami desde sexta, quando o blog de
Perez Hilton
postou que a notícia estava para sair. Desta vez, Hugo Chávez só disse, ontem, que não voltaria ao assunto.
Pelo sim, pelo não, o editor de América Latina do
"Financial Times"
escreveu ontem sob o título "Fidel não importa", avaliando que pouco mudaria com o
irmão Raúl e sua "ênfase mais realista na eficiência".
O "Guardian"
arriscou mais, sob o título "Jornalista libertado conforme Raúl sinaliza mudança em Cuba". A idéia seria "emular o Vietnã", mas há "suspeitas" de que Fidel resiste, por exemplo, à abertura aos EUA.
CHÁVEZ E OS BILHÕES
A Associated Press
reuniu nove de seus correspondentes para uma longa reportagem, sob o título "Chávez oferece bilhões na América Latina". Pelas contas da AP, "mais de US$ 8,8 bi". Abrindo o texto, de exemplo, "trabalhadores desempregados no Brasil recebem suas vagas de volta".
É uma cooperativa que, em 2003, apelou ao venezuelano. Não o bastante para o Brasil entrar nos maiores gastos chavistas -
em Nicarágua, Equador, Bolívia e Argentina.
FMI EM CAMPANHA
A agência Novosti
ouviu do ministro Guido Mantega, com eco pelas
agências ocidentais,
o quase apoio do Brasil a uma indicação alternativa ao FMI.
Do "Washington Post" ao "FT",
a nova indicação russa ganha destaque. Mas o "Le Figaro"
mal nota, noticiando por outro lado que o indicado francês "teve apoio da China".
SEM PRECEDENTES
A notícia de que o governo "acusa órgãos da ditadura de executar opositores", sábado na
Folha,
ecoou do "WP" ao "Clarín",
no domingo. Com avaliações de que o livro a sair seria "informe histórico", por responsabilizar pela primeira vez o regime militar, e "sem precedentes". A agência
AP
citou "fotos impressionantes" que estão na mostra paralela.
POUCO MUDOU
No prestigioso "Observer",
ontem, Jemima Hunt assinou longo texto sob o título "Brasil não é só samba, indulgência e Sol: os pobres continuam na escravidão". Sublinhou que, "nas atitudes brasileiras em relação a raça, pouco mudou".
Concentrou fogo na Daslu, de "decadência enervante".
E questionou que Lula "não quer arriscar o crescimento"
e "seus planos estão em linha com necessidades do "big
business'" ou grande negócio.
ATÉ A BBC
news.bbc.co.uk
|
|
O correspondente da BBC
Gary Duffy foi alvo do golpe do "seqüestro virtual" em São Paulo e relatou o episódio, em
primeira pessoa. Disse que não caiu, mas compreendeu os 10 mil que viveram em 2006 a "experiência alarmante"
O CORRESPONDENTE E O PAÍS
Depois de chamar o ministro Guido Mantega de
"complacente", por dizer que o país estava seguro diante da turbulência nos mercados em função dos US$ 160 bi de reservas, o correspondente Jonathan Wheatley , do
"FT",
postou ontem que os "US$ 160 bi são a razão de o Brasil ter sido capaz de superar tão facilmente a tempestade".
E foi tratar de Supremo ("é aquele mensalão de novo"), Renan ("que ele continue no cargo é algo que esgota a fé") e lamentar a impunidade com as leis "bizarras" do Brasil.
PARA O MUNDO
Adriana Zehbrauskas - nytimes.com
|
|
Sob o enunciado "Embelezando
o mundo com ingredientes amazônicos",
o "NYT"
tratou do avanço dos cosméticos do Brasil, "nação
com todo tom de pele concebível"
Leia as colunas anteriores
@ - Nelson de Sá
Texto Anterior: Frase Índice
|