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Militares da reserva
condenam retratação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A retratação do comando do
Exército pela nota oficial que defendia as ações repressivas da ditadura militar (1964-1985) causou
uma onda de descontentamento
em alguns setores militares. O comandante do Exército, general
Francisco Roberto Albuquerque,
tem sido o principal alvo.
Anteontem, em nota, o presidente do Clube da Aeronáutica,
tenente-brigadeiro da reserva
Ivan Frota, lamentou o recuo. No
texto, à disposição no site do clube na internet, Frota diz que "com
a emissão da primeira nota pelo
Centro de Comunicação Social do
Exército, pensamos que, finalmente, uma autoridade credenciada tivesse, corajosamente e
com desprendimento, elevado a
voz para defender o brio ferido
dos militares. O brigadeiro diz
que "há um limite para tudo" e
que "a instituição enfraquecida
torna-se inútil".
Não é apenas a nota do Clube da
Aeronáutica que critica o recuo
do Exército. Segundo a Folha
apurou, há duas correntes de e-mails sendo trocados entre coronéis da reserva da Força. Há criticas ao Comando do Exército, alegando que não deveria ter ocorrido nenhum tipo de retratação
pois a repressão foi necessária.
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