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VISÃO PETISTA
"Traçamos a política e demos o 1º passo"
DA REPORTAGEM LOCAL
Leia abaixo os principais trechos da entrevista com o economista Marcos Barreto, 36, secretário municipal de Habitação.
(SC)
Folha - Há pelo menos oito programas de habitação nesta administração. Por quê?
Marcos Barreto -A riqueza desta
política é a multiplicidade de programas. Do ponto de vista mais
marqueteiro, até seria legal ter um
só, que todo mundo entendesse,
mas o negócio é mais complicado.
Há áreas em que você tem de melhorar o entorno. Em outras, tem
de verticalizar a favela. Em outras,
urbanizar. É como transferência
de renda: um programa só não vai
enquadrar todos quem precisam.
Folha - Diversificar foi a marca
desta administração?
Barreto -Também, mas houve a
regularização fundiária. Isso foi
um marco. Desafetamos 160 áreas
públicas e entregamos títulos de
posse a 45 mil famílias. Eram
áreas de ocupação consolidadas,
de mais de dez anos e com certo
grau de organização. De algumas,
a gente suspendeu até reintegração de posse na Justiça. Foi da
água para o vinho. O cara tinha
medo de ser despejado e hoje ele
tem título de posse. Então, no debate político só aparece assim:
quantas casas você fez? A provisão é importante, mas ela é um lado da política. O mais nobre não é
entregar casa, embora seja o mais
visível. Temos de regularizar e urbanizar. Esse é o maior déficit.
Folha - Vocês chegaram a 428 mil
pessoas das quase três milhões em
situação precária. Na provisão, das
380 mil famílias que precisam de
casa nova, 24 mil tiveram acesso.
Barreto -A gente não tem dúvida
de que falta muito. Eu acho que a
gente desenhou a política correta
e deu os primeiros passos. O importante é aportar recurso e não
haver quebra de continuidade.
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