São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 2008

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Vitória acirra a corrida
por 2010 em SP

Seis nomes já estão lançados para quatro vagas na aliança DEM-PSDB, que também poderá ter Quércia

JOSÉ ALBERTO BOMBIG
DA REPORTAGEM LOCAL

O triunfo da aliança José Serra-Gilberto Kassab na disputa pela Prefeitura de São Paulo criou um cenário no qual, desde ontem, seis nomes já disputavam quatro vagas majoritárias rumo a 2010 no Estado, caso o atual governador paulista concorra ao Palácio do Planalto.
Estão colocadas na mesa duas vagas para o Palácio dos Bandeirantes -governador e vice- e duas para o Senado, a serem distribuídas entre PSDB, DEM e agora também o PMDB.
O tabuleiro montado leva em conta que um provável vice de Serra para a sucessão de Lula seja indicado por aliados de outros Estados. O cenário inclui também a possibilidade de o atual governador apoiar o DEM ao Bandeirantes para ter a sigla na sua aliança nacional.
Seis nomes -excluindo-se o de Kassab- colocam-se internamente como opões para preenchê-las: Guilherme Afif (DEM), Geraldo Alckmin, Aloysio Nunes Ferreira, Alberto Goldman, José Aníbal (esses três do PSDB) e Orestes Quércia (PMDB).
Todos, no entanto, vão enfrentar dificuldades. Mesmo Quércia, que tem a promessa de Kassab de que concorrerá ao Senado, não terá vida fácil.
A ala do PSDB ligada a Geraldo Alckmin não aceita automaticamente o peemedebista.
Em contrapartida, a ala serrista do PSDB vai impor restrições a Alckmin. "Defendo uma discussão profunda no PSDB. A candidatura Alckmin não é mais natural", afirmou o tucano Walter Feldman.
Ontem, Alckmin disse ser "natural" que DEM e PSDB permaneçam juntos em 2010, e afirmou que Serra é "um bom candidato" a presidente. No DEM, já está definido que Afif será a indicação para uma das quatro vagas, já que Kassab tem dito que cumprirá o mandato.


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