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Vitória acirra a corrida
por 2010 em SP
Seis nomes já estão lançados para quatro vagas na aliança DEM-PSDB, que também poderá ter Quércia
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
DA REPORTAGEM LOCAL
O triunfo da aliança José Serra-Gilberto Kassab na disputa
pela Prefeitura de São Paulo
criou um cenário no qual, desde
ontem, seis nomes já disputavam quatro vagas majoritárias
rumo a 2010 no Estado, caso o
atual governador paulista concorra ao Palácio do Planalto.
Estão colocadas na mesa
duas vagas para o Palácio dos
Bandeirantes -governador e
vice- e duas para o Senado, a
serem distribuídas entre PSDB,
DEM e agora também o PMDB.
O tabuleiro montado leva em
conta que um provável vice de
Serra para a sucessão de Lula
seja indicado por aliados de outros Estados. O cenário inclui
também a possibilidade de o
atual governador apoiar o DEM
ao Bandeirantes para ter a sigla
na sua aliança nacional.
Seis nomes -excluindo-se o
de Kassab- colocam-se internamente como opões para
preenchê-las: Guilherme Afif
(DEM), Geraldo Alckmin,
Aloysio Nunes Ferreira, Alberto Goldman, José Aníbal (esses
três do PSDB) e Orestes Quércia (PMDB).
Todos, no entanto, vão enfrentar dificuldades. Mesmo
Quércia, que tem a promessa
de Kassab de que concorrerá ao
Senado, não terá vida fácil.
A ala do PSDB ligada a Geraldo Alckmin não aceita automaticamente o peemedebista.
Em contrapartida, a ala serrista do PSDB vai impor restrições a Alckmin. "Defendo uma
discussão profunda no PSDB. A
candidatura Alckmin não é
mais natural", afirmou o tucano Walter Feldman.
Ontem, Alckmin disse ser
"natural" que DEM e PSDB
permaneçam juntos em 2010, e
afirmou que Serra é "um bom
candidato" a presidente. No
DEM, já está definido que Afif
será a indicação para uma das
quatro vagas, já que Kassab tem
dito que cumprirá o mandato.
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