São Paulo, segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

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Bolsa-Família é alvo de denúncias

DA REDAÇÃO

Desde a sua criação, em outubro de 2003, o Bolsa-Família tem sido alvo de denúncias que apontam irregularidades no uso do benefício. O programa, que uniu o Cartão-Alimentação, medida mais visível do Fome Zero, a outros programas de transferência de renda do governo federal, faz um repasse de R$ 15 a R$ 95 às famílias carentes. É o carro-chefe do governo Lula na área social.
O principal indicativo de irregularidade envolvendo o Bolsa-Família é o recebimento do benefício por famílias fora do perfil das que deveriam ser contempladas pelo programa.
Em outubro deste ano, o "Fantástico", da Rede Globo, mostrou pessoas que recebiam o Bolsa-Família mesmo sem precisá-lo.
A reportagem motivou o início de uma apuração da Controladoria Geral da União, que constatou irregularidades nos municípios visitados pelo programa: Cáceres (MT), Piraquara (PR) e Pedreiras (MA). Entre os problemas estavam ausência de atualização do cadastro único, duplicidade de inscritos e beneficiados fora das exigências do programa.
À época, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, suspendeu os benefícios nessas cidades e alegou ter herdado um cadastro ruim. Lula cobrou mais firmeza dele.
De acordo com o ministério de Patrus, os problemas com o uso de verbas federais em Guaribas estão sendo corrigidos. O cadastro do Bolsa-Família, afirma-se, está sendo estruturado e outros programas sociais estão sendo unificados e coordenados no projeto "Casa da Família".


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