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Bolsa-Família é alvo de denúncias
DA REDAÇÃO
Desde a sua criação, em outubro de 2003, o Bolsa-Família tem
sido alvo de denúncias que apontam irregularidades no uso do benefício. O programa, que uniu o
Cartão-Alimentação, medida
mais visível do Fome Zero, a outros programas de transferência
de renda do governo federal, faz
um repasse de R$ 15 a R$ 95 às famílias carentes. É o carro-chefe do
governo Lula na área social.
O principal indicativo de irregularidade envolvendo o Bolsa-Família é o recebimento do benefício por famílias fora do perfil das
que deveriam ser contempladas
pelo programa.
Em outubro deste ano, o "Fantástico", da Rede Globo, mostrou
pessoas que recebiam o Bolsa-Família mesmo sem precisá-lo.
A reportagem motivou o início
de uma apuração da Controladoria Geral da União, que constatou
irregularidades nos municípios
visitados pelo programa: Cáceres
(MT), Piraquara (PR) e Pedreiras
(MA). Entre os problemas estavam ausência de atualização do
cadastro único, duplicidade de
inscritos e beneficiados fora das
exigências do programa.
À época, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, suspendeu os benefícios nessas cidades e alegou ter herdado
um cadastro ruim. Lula cobrou
mais firmeza dele.
De acordo com o ministério de
Patrus, os problemas com o uso
de verbas federais em Guaribas
estão sendo corrigidos. O cadastro do Bolsa-Família, afirma-se,
está sendo estruturado e outros
programas sociais estão sendo
unificados e coordenados no projeto "Casa da Família".
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