São Paulo, quarta-feira, 27 de dezembro de 2006 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@uol.com.br Exemplo em casa
A queixa de José Agripino (PFL-RN) em relação aos
tucanos, que não estão lá muito engajados em sua
candidatura à presidência do Senado, é rebatida pela
bancada do PSDB com uma pergunta: por que deveriam estar, se no próprio partido de Agripino há quem
pretenda votar no atual ocupante do cargo, Renan Calheiros (PMDB-AL)? Nas contas do parceiro de oposição, seriam pelo menos quatro -de uma bancada de
15- os dissidentes: Heráclito Fortes (PI), Efraim Morais (PB), Edison Lobão (MA) e Romeu Tuma (SP). As
defecções no campo tucano-pefelista, aliadas ao
anúncio do PDT de que seus quatro votos irão para
Renan, azedaram o final de ano de Agripino. Eu também. Como fez Alindo Chinaglia (PT-SP), Aldo Rebelo (PC do B-SP) vai propor ao PMDB apoio na sucessão da Câmara, daqui a dois anos, caso o partido embarque em sua reeleição. Pró-forma. A reunião de Lula hoje com os deputados do PMDB, que ontem corria até o risco de ser cancelada, já está de todo modo bastante esvaziada. Ficou combinado que o assunto presidência da Câmara será deixado para uma outra oportunidade. Eu garanto. Eduardo Suplicy (PT-SP) procurou Aloizio Mercadante, indiciado pela PF no caso do dossiê, e se colocou "à disposição" para testemunhar a favor do correligionário e colega de Senado. Afirma que, "até onde tem conhecimento", o candidato derrotado ao governo de São Paulo não teve "qualquer envolvimento" na tentativa de compra do papelório.
Passivo. Cinco deputados
federais eleitos por São Paulo
ainda têm pendências na Justiça Eleitoral. Entre os enrolados estão o mensaleiro Valdemar Costa Neto (PR) e Aline Corrêa, filha do ex-deputado Pedro Corrêa (PP), também envolvido no escândalo. Liquidação 2. O governador eleito reservará cerca de R$ 20 milhões na rubrica "Restos a Pagar" do Orçamento de 2007 para bancar as emendas, inclusive as dos deputados petistas. Além de ter garantido a aprovação de projetos agora, o acordo deverá proporcionar relativa paz ao tucano na Assembléia em seu início de mandato. Sob nova direção. Nem tudo são flores, porém, entre Serra e os deputados. O governador eleito já avisou que nenhum deles -estadual ou federal- indicará delegados seccionais, rompendo com prática para lá de cristalizada. De saída. Nomeado secretário de Gestão do governo Serra, o deputado estadual Sidney Beraldo vai deixar a presidência do PSDB paulista no início do ano. O federal Antônio Carlos Mendes Thame assumirá o cargo. Encaixe. Cresce a possibilidade de o vereador paulistano Roberto Tripoli, ex-tucano e atualmente sem partido, ser aproveitado como secretário de Gilberto Kassab (PFL) quando deixar a presidência da Câmara, em fevereiro.
Na mesma. O governador
eleito do Maranhão, Jackson
Lago (PDT), deve aproveitar
parte dos quadros do atual titular do posto, José Reinaldo
Tavares (PSB). Já anunciou
que manterá o secretário da
Fazenda, José Azzolini. Do deputado ONYX LORENZONI (PFL-RS) sobre o prejuízo de R$ 3,5 milhões registrado em 2005 pela Gamecorp, empresa da qual Fábio Luis Lula da Silva é sócio. Nesse ano, a Telemar, que é concessionária de serviço público, injetou R$ 5 milhões no negócio do filho do presidente. Contraponto Rebanho
Escolhido governador biônico de São Paulo em 1978,
Paulo Maluf passou a distribuir cargos a seus parceiros da
Arena. Mefle Gidrão, vereador em Barretos, foi indicado
para uma diretoria regional do Estado em Ribeirão Preto.
Embora não tivesse diploma universitário, pré-requisito
para ocupar o posto, aceitou de bom grado o convite. |
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