São Paulo, sexta-feira, 28 de janeiro de 2005 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá "Disputa teatral"
"Aplausos e vaias", descreviam a Globo e a Globo News, ontem durante o dia todo, até o Jornal Nacional optar afinal pelas vaias, nas manchetes:
Há menos de duas semanas, o ombudsman do "New York Times" questionou a foto que ilustrou a célebre reportagem de Larry Rohter sobre o "hábito de beber" de Lula. E agora vem "O Globo" e mostra que o texto mais recente do correspondente também tem problemas. As "cariocas" com excesso de peso, numa das fotos que ilustraram a reportagem, seriam três tchecas. A exemplo do que fez a brasileira da segunda foto, anteontem na Folha, uma das turistas avisou que vai processar o "NYT". Mas não param por aí os problemas de Rohter no Brasil. Anteontem o site Nomínimo deu em manchete o relato sobre o bloco que acaba de desfilar pela zona sul do Rio, cantando adaptação de "Cabeleira do Zezé": - Não gosta de cachaça,/ Não entende de mulher/ O Larry Rohter, será que ele é? E tem mais. Segundo o site de Claudio Humberto, que foi "fonte" de Rohter na reportagem sobre Lula, o correspondente do "NYT" "não resistiu às pragas das gordinhas de Ipanema: escorregou e quebrou o pé". Mr. Serra 1 Nem FHC nem os governadores Geraldo Alckmin e Aécio Neves. Ontem a revista "Economist" deu longa reportagem sobre São Paulo e José Serra, que "lidera o PSDB, o maior partido de oposição ao PT". Mr. Serra 2 Intitulado "Domando um monstro urbano", o texto destaca que "a maior cidade da América do Sul está a meio caminho de um futuro melhor e mais igualitário" e se pergunta se o "novo prefeito poderá finalizar o serviço". Para a publicação britânica, "o desempenho de Mr. Serra como prefeito pode ter ramificações nacionais". Vendas Argumento de petistas como o ministro Tarso Genro, para diferenciar o governo Lula do anterior, a moratória nas privatizações vai acabar. O "Financial Times" deu que "o Brazil [de Lula] se prepara para sua primeira grande privatização", do Instituto de Resseguros. Palavra do ministro Antonio Palocci. Compras De Davos, o "El País" noticiou que "os investidores já confiam na Argentina e no Brasil". A avaliação foi de Jacob Frenkel, ex-economista-chefe do FMI, hoje vice da maior companhia de seguros do mundo, a americana AIG. Para ele, Brasil e outros "não são mais o que eram". Texto Anterior: Pecado capital: Tucano faz denúncia ao TCU e pede sustação do decreto sobre cartões Índice |
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