São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Aos muçulmanos
alarabiya.com
No enunciado da Al Arabiya, Barack Obama, em sua primeira entrevista como presidente americano, afirmou que as negociações deveriam ser retomadas e elogiou o plano de paz do rei da Arábia Saudita, Abdulla -ao qual se alinha o canal de notícias.
Mas a televisão logo destacou, como fizeram o "New York Times" em sua manchete on-line e sites americanos como Huffington Post e Politico, uma declaração em especial: "A minha tarefa junto ao mundo muçulmano é comunicar que os americanos não são seus inimigos". No enunciado do "NYT", "Obama sinaliza novo tom nas relações com o mundo islâmico".
O site da Al Arabiya postou de imediato a transcrição da entrevista e vídeos, também no YouTube, no canal da correspondente da TV em Washington.

APESAR DA BBC
youtube.com/user/DECcharity
Na home da Al Arabiya e também de "Guardian" e outros, a notícia de que, mesmo vetado na estatal BBC, o vídeo da campanha de doações para Gaza já levantou 1 milhão de libras

AOS LATINOS
univision.com
Obama fala à Univision
Na semana passada, a rede americana Univision, em espanhol, também deu entrevista com Obama, feita dias antes da posse. A repercussão foi restrita nos EUA e até na América Latina. O que mais ecoou, via AP, foi dizer que Hugo Chávez é "uma força que tem impedido o progresso da região". Mas Obama falou mais, "por exemplo" e antes de tudo, de cooperação em energia. Sobre o que "os líderes da América Latina podem esperar", respondeu:
- Começa pelo respeito. Começa pelo reconhecimento de que os EUA são um vizinho a mais neste hemisfério e que Brasil, México, Argentina, Chile, todas as outras nações da região, têm contribuições importantes a dar. Nossa tarefa não é dizer o que é bom para outros países e sim encontrar áreas de interesse mútuo e cooperação.

ENERGIA 1
No relato da AP sobre os telefonemas de Obama a "líderes estrangeiros", anteontem, o destaque de que "enfatizou o desejo de criar relações de trabalho mais fortes" com os quatro, de Rússia, Alemanha, França e Brasil. Com Lula, tratou de "ambiente, energia e crise" e "enfatizou a importância de fortes relações entre seus dois países".

ENERGIA 2
O novo editor de Energia Alternativa do "New York Times" deu entrevista aos próprios leitores e, desde logo, foi questionado sobre etanol, em especial o brasileiro, de cana. Diz que ele mostra que não há alternativa perfeita aos combustíveis fósseis e é preciso "decidir, como nação ou planeta, que custos estamos dispostos a aguentar".

AS MAIS ADMIRADAS
Emmanuel Dunand/nymag.com
Deu na "New York" e ecoou no Blue Bus que as agências publicitárias americanas "lutam para se ajustar à nova era, em que as pessoas mais admiradas da América são uma família negra". Agentes buscam modelos (acima) que lembrem as duas filhas de Obama

MANIPULAÇÃO
style.com/vogue
Em destaque ontem por HuffPost e tabloides, um novo documentário sobre bastidores da "Vogue" revelou que uma capa de setembro, a principal do ano para a revista, com a atriz Sienna Miller fotografada por Mario Testino, exagerou na "manipulação digital" da realidade e colou cabeça e tronco de fotos diferentes

DE 41 PONTOS PARA 16

Do Blue Bus ao Radar On-line, passando pelo blog de Patricia Kogut no Globo Online, espalhou-se ontem a notícia de que "Caminho das Índias" marcou 31 pontos de audiência, na segunda. Pouco mais de uma semana antes, "A Favorita" havia terminado com mais de 50.
"O problema é que já está próximo do patamar dos 20 pontos, um número desprezível." Pior, "reduziu-se a distância que a Globo mantinha da Record, no final de "A Favorita", de 41 pontos para somente 16".


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@ - Nelson de Sá


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