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São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003

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CASO COPEL

Promotores investigam destino de dinheiro pago por créditos fictícios de ICMS

Justiça quebra sigilo de acusados

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Os oito envolvidos na fraude dos créditos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e cinco empresas relacionadas na investigação do Ministério Público do Paraná tiveram o sigilo bancário quebrado por determinação da Justiça.
A ordem foi do juiz Marcelo Ferreira, da Central de Inquéritos, que na terça decretou a prisão preventiva de oito envolvidos.
Hoje o Tribunal de Justiça deve decidir se o caso prossegue sob análise de juízes de primeira instância ou passa à sua competência, em segunda instância, pois os advogados do ex-secretário da Fazenda e ex-presidente da Copel (Companhia Paranaense de Energia) Ingo Hübert querem foro privilegiado para seu cliente.
Hübert, o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Copel Mário Bertoni, três funcionários da estatal, o advogado Antônio Carlos Pieruccini e o administrador Luiz Sérgio da Silva foram denunciados ontem pelo Ministério Público, acusados de formação de quadrilha e outros crimes. Os promotores querem descobrir o destino de R$ 39,6 milhões que a Copel pagou por créditos fictícios de ICMS à falida Olvepar, em 2002. (MARI TORTATO)


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