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DA REDAÇÃO
A Comissão de Ética Pública se manifestou sobre ao
menos duas questões significativas neste ano.
A primeira foi ao reconhecer abuso de autoridade do
comandante do Exército
Francisco Albuquerque,
quando recomendou que autoridades "tenham mais cuidado ao tratar de sua vida
privada". Em março, o general impediu a decolagem de
um avião lotado para embarcar com a mulher.
No dia 22 deste mês, a comissão arquivou representação que apontava suposto
desvio de função do ministro
Márcio Thomaz Bastos (Justiça) ao indicar um advogado
para o ex-ministro Antonio
Palocci (Fazenda) no caso da
violação de sigilo.
A comissão ajuda presidente e ministros a tomar
decisão sobre infrações, mas
não tem poder para punir autoridades. Segundo seu estatuto de criação, o critério para escolha dos membros, que
não têm remuneração para
integrá-la, é que sejam "brasileiros de idoneidade moral,
reputação ilibada e dotados
de notórios conhecimentos
da Administração Pública
Federal".
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