São Paulo, segunda-feira, 28 de maio de 2007 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Um especialista
No "Jornal Nacional" de sábado, terceira manchete, "O senador Renan Calheiros apresenta declaração de renda e rebate acusações de favorecimento". Depois, ele "se disse tranqüilo" e "mostrou suas declarações para provar que obteve rendimentos de atividade agropecuária" para bancar as despesas pessoais pagas "por um lobista, assessor da construtora Mendes Jr.". HUGO CHÁVEZ, CENSOR Mais da Globo, "Milhares de venezuelanos saem às ruas e protestam contra o fechamento do canal mais popular do país" (logo acima.). A União Européia e o Senado dos EUA criticaram, assim como o presidente do Peru. Nada de Lula, desta vez. De sua parte, Hugo Chávez enviou à Europa "um de seus diplomatas mais capazes", como ironizou o "El País", traduzido pelo UOL, ao dar sua entrevista com o mesmo, com desculpas como a de que "ela já foi fechada" antes por outros e explora "pedofilia". FORA HOLLYWOOD Na manchete do site do "Le Monde", a Palma de Ouro para um romeno -e a observação de que Cannes "ignora totalmente os costumeiros" Tarantino e irmãos Cohen. Pouco antes, o enviado do "Los Angeles Times" deu a longa reportagem ""Made in USA" está perdendo atração", dizendo que o "apetite" por produções americanas caiu no "mercado" do festival. E também o público em países como Japão, Brazil, Coréia do Sul, França e México. Daí a Universal ter assinado, por exemplo, Fernando Meirelles. OUTRA GLOBALIZAÇÃO Avança a campanha para tirar dos EUA Banco Mundial, FMI etc. Artigo no "Monde" defendeu "renovar o sistema financeiro mundial". E África do Sul e Austrália, segundo a Reuters, se uniram ao Brasil para pedir um Banco Mundial sem submissão à Casa Branca. EMPREGO DA CHINA A agência estatal chinesa Xinhua espalha: "Comércio com China cria mais emprego do que corta no Brasil". Diz uma pesquisa universitária que foram criados 559 mil, em 2005. A maior parte, citou o tal estudo, para "nível de educação básico ou menor".
PARA O JAPÃO Na capa do "Wall Street Journal" de sexta, a notícia de que o Japão se abre aos "trabalhadores externos", para fábricas e fazendas. A começar dos brasileiros, "a primeira comunidade de língua estrangeira desde a Segunda Guerra". A notícia é que, envelhecendo, o país "pode diminuir restrições" ao tempo de moradia. E um brasileiro ouvido pensa em ficar. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Frases Índice |
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