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ELEIÇÕES 2004
Em convenção do PT em Campinas, ministro diz que tucanos têm de prestar contas da herança que deixaram
Dirceu afirma não temer temas nacionais
MAURÍCIO SIMIONATO
DA FOLHA CAMPINAS
O ministro José Dirceu (Casa
Civil) declarou ontem em Campinas (95 km de São Paulo) que o
PT "não terá medo de debater" temas nacionais durante as campanha eleitoral deste ano. Ele atacou
o PSDB durante discurso para militantes na convenção que homologou a candidatura de Luciano
Zica à prefeitura da cidade.
"Vamos debater os problemas
nacionais nesta eleição. Não temos medo de debater nenhum
problema com os tucanos. Até
porque eles têm que prestar contas para Campinas, para São Paulo e para o Brasil da herança que
eles deixaram ao país", discursou
Dirceu aos militantes petistas. Segundo Dirceu, os "tucanos querem federalizar" as eleições, trazendo para a campanha os problemas enfrentados pela administração de Luiz Inácio Lula da Silva. Dirceu também atribuiu aos
tucanos os problemas gerados no
governo com o caso Waldomiro
Diniz, ex-assessor da Casa Civil
afastado do cargo após denúncias
de cobrança de propina.
O ministro também participou
da convenção do PT em Campo
Grande (MS).
PFL 2006
Com vistas à eleição presidencial de 2006, o PFL encomendou a
um grupo de economistas e técnicos não-ligados ao partido a elaboração de uma proposta de política macroeconômica que estimule o desenvolvimento e o crescimento econômico.
"Estamos contratando um grupo de especialistas para estudar
um novo programa macroeconômico, porque as políticas aplicadas até aqui têm sido uma constante repetição. Estão patinando,
porque o país não cresce", afirmou o presidente nacional do
PFL, Jorge Bornhausen, ontem no
Rio de Janeiro.
O senador Marco Maciel (PFL-PE), que foi vice do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso nos
dois mandatos, coordenará a comissão pefelista, que deve apresentar em novembro uma primeira proposta ao partido.
A partir daí, o PFL pretende realizar seminários internos e outros
abertos à sociedade para a apresentação de uma proposta de desenvolvimento, que será o eixo do
programa de governo pefelista
em 2006.
"A única solução do governo
tem sido aumentar tributo, penalizando a sociedade. Queremos
voltar os olhos para a redução das
despesas da máquina pública",
disse Bornhausen, que participou
no Rio da convenção que homologou o prefeito Cesar Maia como
candidato à reeleição.
Colaborou PLÍNIO FRAGA, da Sucursal do
Rio
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