São Paulo, sábado, 28 de junho de 2008

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Corregedores criticam falta de funcionários

DA REPORTAGEM LOCAL

Em reunião em São Paulo, os corregedores eleitorais de todo o país aproveitaram o ano eleitoral, no qual seu trabalho ganha destaque, para expor as mazelas da atividade. Entre discussões polêmicas, como candidaturas de pessoas com "ficha suja", os magistrados discutiram também as dificuldades na ação do órgão nos Estados.
Uma das principais lacunas discutidas pelos corregedores é a falta de funcionários qualificados ou com independência partidária para atuarem em nome da Justiça Eleitoral. Os servidores das corregedorias, selecionados pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), são muitas vezes cedidos por prefeituras ou órgãos públicos.
O presidente do Colégio de Corregedores da Justiça Eleitoral, Ari Jorge Moutinho da Costa, diz que problemas de "quantidade e qualidade" dos funcionários comprometem a celeridade e idoneidade da Justiça Eleitoral. "Muitas vezes é difícil, em municípios obscuros ou pequenos, um funcionário bom, sem vínculo ou dependência política." Para ele, é preciso realizar concursos públicos urgentes para melhorar a formação de servidores do quadro permanente das corregedorias. "Fortalecer a Justiça Eleitoral é contribuir para o aprimoramento democrático."


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