DA AGÊNCIA FOLHA

Administrado pelo tucano Aécio Neves, o governo de Minas Gerais -um dos Estados nas mãos da oposição que mantêm programas de transferência de renda- vê diferenças entre o programa estadual e o Bolsa Família.
Para o secretário do Desenvolvimento Social, Agostinho Patrús Filho, o Poupança Jovem mineiro enfatiza o "empreendedorismo": "Estamos concluindo a primeira turma no final do ano.
E cada jovem que concluir o ensino médio irá receber R$ 3.000, para que eles possam encaminhar suas vidas".
Entre os jovens que recebem o programa mineiro há beneficiários do Bolsa Família: "Ninguém discute a importância do Bolsa Família. Mas nosso programa tem muito mais sentido de empreendedorismo. Buscamos formas de mostrar para esses jovens que eles têm condições de montar um pequeno negócio, um comércio".
O governo de São Paulo, do tucano José Serra, informou que no programa Renda Cidadã a família pode permanecer no máximo até o pagamento de uma 24ª parcela do benefício; já no Ação Jovem, a permanência máxima do beneficiário é de três anos.
A secretária do Desenvolvimento Social do governo de São Paulo, Rita Passos, foi procurada na sexta-feira, mas não foi encontrada para comentar o assunto. Aécio e Serra são rivais internos no PSDB pela indicação do candidato tucano ao Planalto.
No Distrito Federal, governado por José Roberto Arruda (DEM), o subsecretário de Transferência de Renda do governo, Carlos Carvalho, diz que os programas locais são similares ao Bolsa Família e funcionam como uma forma de "diminuir a fila do hospital e a violência da rua".
"Nossos programas de transferência de renda têm as mesmas condicionalidades do Bolsa Família. Ou seja, precisa ter o filho na escola, precisa ter acompanhamento de vacina, acompanhamento do aleitamento materno." (JER e FB)