São Paulo, quinta-feira, 28 de agosto de 2008

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Supremo cerca prédio e reforça a segurança

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Mesmo com a segurança reforçada, índios e agricultores quebraram o protocolo do STF e assistiram ao julgamento sem terno e gravata. Alertados sobre a exigência de roupa social, índios levaram calça e camisa e se vestiram na porta do tribunal.
Apenas o cacique Leonildo da Cruz Tupaiú, 29, fez questão de entrar no plenário trajando chinelo e bermuda. A pintura no corpo, segundo ele, era típica para batalhas e o dente de jacaré pendurado no pescoço era uma prova de que seu povo é guerreiro.
"Esse é o nosso paletó. Precisam nos respeitar do jeito que somos", disse, reclamando do número de policiais.
A segurança dentro e fora do STF foi reforçada. Para afastar manifestantes, o prédio foi cercado com grades. Mas o número de manifestantes foi menor que o esperado, diz a Polícia Militar, que mobilizou 80 homens.
Cerca de 50 pessoas, entre índios e integrantes de movimentos sociais, fizeram protesto antes do julgamento.
A Polícia Federal também ajudou a manter a ordem no plenário. Seis agentes observavam índios e agricultores em lados opostos no plenário. O STF confirma que acionou a PF e aumentou o número de vigias, a pedido da Secretaria de Segurança, mas não revelou números.


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