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MULTIMÍDIA
"Economist'
comenta
a marcha
da Redação
A "Marcha dos 100 Mil" foi
notícia em vários jornais no
mundo. A revista inglesa
"The Economist" e o jornal
britânico "Financial Times"
relacionaram a manifestação em Brasília com a queda
da popularidade de FHC.
"Justo ou não, os brasileiros culpam FHC (pela queda
no crescimento do país e no
padrão de vida). Isso encorajou seus oponentes", diz a
"The Economist".
O "Financial Times" segue
pelo mesmo caminho:
"Com a popularidade sempre baixa por causa da depressão econômica e do alto
desemprego, o governo tem
enfrentado uma série de desafios de grupos bem organizados".
O espanhol "El País" destacou que "mais de 95 mil
trabalhadores rurais chegaram de todos os rincões do
país" para o protesto contra
o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o jornal, "Luiz
Inácio, Lula, presidente do
maior partido de oposição
(PT), disse que menos gente
teria ido se o governo não
houvesse provocado os trabalhadores taxando a marcha de golpista". O presidente do PT é José Dirceu.
O "El Clarín", de Buenos
Aires, comparou a "Marcha
dos 100 Mil" às manifestações pelas "Diretas-Já", em
84, e ao impeachment de
Fernando Collor, em 92.
O "Clarín" destacou a divisão nas lideranças. "Os mais
"radicais", como os líderes do
PDT de Leonel Brizola, exigiam a renúncia de Cardoso.
Mais moderados, os líderes
do PT consideram que a
principal reivindicação deve
ser a mudança na política
econômica", diz o jornal.
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