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ELEIÇÕES 2006 / CONTAS PÚBLICAS
TSE diz que eleição custará pelo menos R$ 550 milhões
Valor pode chegar a R$ 600 mi se disputa presidencial tiver segundo turno; custos cresceram 25% em relação a 2002
Tribunal afirma que 90% dos votos no país estejam apurados e possam ser divulgados até a meia-noite do próprio dia da eleição
SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O diretor-geral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral),
Athayde Fontoura, disse ontem
que as eleições irão custar R$
600 milhões se a disputa presidencial se estender ao segundo
turno, em 29 de outubro, ou R$
550 milhões caso ela se encerre
neste domingo.
Fontoura informou que cerca de 3 milhões de pessoas irão
trabalhar no domingo, entre
servidores da Justiça Eleitoral,
mesários das seções eleitorais,
militares convocados a reforçar
a segurança em locais de conflito e funcionários de empresas
contratadas pelos tribunais, como Correios.
A expectativa do TSE é que
90% dos votos estejam apurados, totalizados e divulgados
até a meia-noite. A apuração é
mais lenta em Estados da região Norte, como Amazonas,
Pará, Amapá e Roraima, onde
os disquetes com o resultado de
algumas seções precisam ser
levados de barco.
Dos R$ 600 milhões de despesa prevista, R$ 180 milhões
são com gastos com pessoal da
Justiça Eleitoral e R$ 60 milhões com compra de equipamentos para a apuração.
As eleições gerais de 2002
custaram R$ 480 milhões. O diretor-geral do TSE apontou
duas razões para o aumento de
25% dos gastos neste ano: muitas seções eleitorais onde havia
mais de 500 eleitores foram
subdivididas em duas para evitar filas e o eleitorado aumentou de 115,2 milhões para 125,9
milhões de pessoas.
Noventa por cento das urnas
eletrônicas já foram levadas a
locais estratégicos de onde serão transportadas, de sábado
para domingo, para as 380 mil
seções eleitorais do país. Haverá uma reserva de 50 mil máquinas para troca dos equipamentos que não funcionarem.
O TSE estima que o eleitor
irá demorar cerca de 40 segundos para votar nos cinco cargos
em disputa. A ordem de votação será deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente.
O tribunal recomenda que as
pessoas levem um papel com o
número de cada candidato anotado para evitar atrasos.
Até anteontem à noite, o TSE
havia autorizado o envio de tropas federais para reforçar a segurança em 90 municípios de
sete Estados: Piauí, Alagoas,
Rio Grande do Norte,Tocantins, Amapá e Amazonas.
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